3 Domingo, 5 de novembro de 2017
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3 Domingo, 5 de novembro de 2017 Juliana Paes: a heroína do cinema brasileiro Mal terminou a maratona das gravações da novela “A Força do Querer”, atriz ingressou em outro turbilhão com o lançamento de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado Cinéfilos de carteirinha não se esquecem de Juliana Paes em “A Despedida”. No longa de Marce- lo Galvão, ela faz a amante terna - e fogosa - de Almirante. O per- sonagem, magnificamente cria- do por Nelson Xavier, é um velho. Diante daquele corpo sublime, o combalido guerreiro não re- colhe seu desejo. Juliana é des- pudorada. Talvez seja sua maior qualidade como atriz. Ela nun- ca é menos que intensa nas ce- nas. Há duas semanas, o Brasil inteiro parou para ver o final de “A Força do Querer”. Mal terminou a maratona das gravações da novela de Gloria Pe- rez, Juliana ingressou em outro turbilhão, e foi o lançamento de “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, a versão de Pedro Vasconcelos - que, vejam a coincidência, foi o diretor-geral, operacional, de “A Força do Querer”. Na última se- mana, Juliana estava em Salva- dor. O lançamento tinha de ser na terra de Jorge Amado. “Dona Flor” está sendo lançado, primei- ramente, no dia 2, no Nordeste. Dia 8, Juliana desembarca em São Paulo para novos encontros com jornalistas. E dia 23, “Dona Flor” chega aos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro. Depois de “Gabriela”, na TV, Juliana Paes segue na cola de Sônia Braga. Ela brinca: “E da- qui a 20 anos, se tudo der cer- Clássico Luta contínua Bianca Bin enaltece a importância de seu papel para revelar a violência à mulher Fique ligado Belo Experience Revelação Polêmico
to, vou refazer Aquarius”, ri. Por que Sonia Braga? Por que Dona Flor? “Tem a ver com meu phy- sique. Na verdade, esse meu na- moro com Dona Flor começou há muito tempo. Fui convidada para fazer a personagem no tea- tro, mas na época estava compro- metida com outro projeto. Quan- do o Pedro me chamou para o filme, topei logo. Filmamos an- tes da novela”. E Sonia? “Sempre fui fã, não só da atriz. Da mulher. Sonia é encarnação de beleza, de sensualidade. Representa a brasileira melhor que ninguém”. E as mulheres de Jorge Amado? Maternidade Mãe de dois filhos, Juliana deseja descansar um pouco após a estreia de “Dona Flor” e dedicar dezembro e janeiro integralmente às crian- ças. “Vão enjoar de mim”, brinca. Depois do Carnaval, retoma o tra- balho. Ela volta a filmar “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues. “Dona Flor” chega no dia 23 aos cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro; mais um personagem para destacar o talento da atriz, que é marcada pela intensidade de seus papéis e sua entrega a cada trabalho As fãs de Belo terão de pa- gar até R$ 600 para tirar fo- tos com o cantor. O pagodei- ro criou o Belo Experience, que oferece um pacote para assistir ao show, ganhar au- tógrafos e imagem. É difícil ver Ana Maria Bra- ga falando da vida pessoal, ainda mais sobre relacio- namentos. Mas em um de seus programas, ela afir- mou que namora. E o furo chamou a atenção de todos. Marcos Harter fez uma de- claração polêmica em “A Fazenda”, da Record. O ex- -BBB disse que as suas ami- gas advogadas o incentiva- ram a agredir Emilly Araújo, vencedora do reality. Divulgação Estadão ContEúdo Divulgação Divulgação Coleção
Gretchen, a rainha dos me- mes, lança uma coleção de camisetas. As peças são es- tampadas com imagens da cantora que ficaram famosas em brincadeiras da internet e frases de suas músicas. “São fogo! Gabriela é bicho selva- gem, Dona Flor é o bicho preso no traquejo social. Tem aquela exuberância, mas é reprimida. Tá todo mundo de olho em Flor. Tá todo mundo de olho em mim, nesse jogo das celebridades. E eu estou nessa pressão - como ser livre, como ser eu?”. E ela acrescenta: “Criei muitas personagens às quais emprestei tudo, mas eram elas. Dona Flor tem mais a Juliana. Esse choque entre emoção e razão me pega”. Sua falta de pudor é notável nas cenas de cama. O diretor diz que não é preciso nem pedir. “Juliana já é uma mulher de seio empina- do”. E ela – “Eu me jogo mesmo”. Com Bibi foi a mesma coisa. Em nenhum momento ela colocou juízos de valor no que a perso- nagem fazia, vivendo seu amor bandido, indo reinar no morro. “Se fosse julgar a Bibi, eu parali- sava. Não ia conseguir fazer”. A novela foi o maior sucesso, de público e crítica, da Globo, na faixa das 9, desde “Avenida Bra- sil”. As pessoas a chamavam de ‘Bibi!’ na rua. “E não eram só adul- tos. Crianças! Era o que me per- turbava. Elas nem deviam estar vendo a novela, mas amavam a Bibi. É muito forte quando uma personagem se instala no ima- ginário do público”. O repórter observa que “A For- ça do Querer” foi uma novela de mães. Elizângela, Maria Fernan- da Cândido, Zezé Polessa, a pró- pria Bibi. “Concordo totalmen- te. Acho que a força da novela, inclusive, estava também nes- sas mães. A Gloria viveu a tragé- dia que todo mundo sabe, como mãe. Ela conhece essa dor e a coloca nas personagens. O pú- blico percebe”. Dona Flor também é forte, mas tem os dois maridos. Va- dinho tem suas fraquezas, mas é uma potência sexual e a com- pleta. Juliana e Leandro Hassum, que fazem Flor e Teodoro, sus- tentam a comparação com So- nia e Mauro Mendonça no filme original de Bruno Barreto. Download 23.32 Kb. Do'stlaringiz bilan baham: |
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