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— Parte de buenos aires para o Passo da Pátria o marquês de Caxias. 9 DE nOVEMBRO
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- 10 DE nOVEMBRO 1555
- 11 DE nOVEMBRO 1554
- 12 DE nOVEMBRO 1653
- 13 DE nOVEMBRO 1615
- 15 DE nOVEMBRO 1710
1866 — Parte de buenos aires para o Passo da Pátria o marquês de Caxias. 9 DE nOVEMBRO 1624 — O capitão manuel Gonçalves queima um lancha holandesa junto ao forte então chamado de itapagipe (era o da ponta de monserrate). 1709 — Carta régia nomeando antônio de albuquerque governador da nova capitania de são Paulo e minas, então criada. a carta régia de 12 de setembro de 1720 separou de são Paulo o território de minas, criando aí uma capitania independente. 1800 — morre em lisboa o poeta repentista domingos Caldas barbosa, natural do rio de Janeiro. Obras dO barãO dO riO braNCO 634
1817 — O brigue português Gaivota (20 bocas de fogo, 160 homens), comandado pelo então capitão-tenente João batista lourenço Silva, toma, depois de vivo combate, junto à punta de Piedras, no rio da Prata, o brigue Atrevido del Sud (igual número de canhões, 240 homens), corsário de buenos aires, comandado por John Handell e tripulado por ingleses e norte-americanos. O Gaivota foi, anos depois, armado em corveta e teve na marinha brasileira o nome de Liberal.
presidência e o comando das armas da província do rio Grande do sul, devastada desde 1835 pela guerra civil (ver 1 o de março de 1845). 1843 — Falecimento do padre Diogo Antônio Feijó. faleceu na cidade de são Paulo, onde nasceu em 9 de agosto de 1784. foi batizado a 17 desse mesmo mês e ano, na sé Catedral. feijó conquistou por seus serviços à pátria, por sua energia, por sua honradez e por seu desinteresse um lugar eminente na nossa história. Foi deputado às Cortes Constituintes da nação portuguesa em 1822, deputado à nossa assembleia Geral legislativa de 1826 a 1833, ministro da Justiça em quadra difícil, de 5 de julho de 1831 a 31 de agosto do ano seguinte (ver essas datas), regente do império de 12 de outubro de 1835 a 19 de setembro de 1837 (ver essas datas e 7 de abril de 1835) e senador desde 1833.
ocupada pelos portugueses, uma expedição colonizadora francesa, dirigida por Nicolas durand de Villegaignon, cavaleiro de malta. Compunha-se de dois navios armados e de um transporte. léry pretende que o primeiro lugar do desembarque de Villegaignon foi a lage, chamada pelos franceses ratier. Thevet, em um manuscrito da biblioteca Nacional de Paris, ridiculariza essa invenção, mostrando que no pequeno e alagado rochedo da barra não havia espaço para a colônia. Villegaignon desembarcou na ilha que ainda hoje conserva o seu nome, chamada então serigipe pelos Tamoio, e ilha das Palmeiras EfEméridEs brasilEiras 635
pelos portugueses. aí levantou um forte, a que deu o nome de Coligny, chamando ao país de frança antártica (ver 15 e 16 de março de 1560). Nascido em Provins no ano de 1510, Villegaignon faleceu em beauvais no dia 9 de janeiro de 1571. Era sobrinho de Villiers de l’isle adam, grão-mestre da Ordem de malta. ferido em argel, na expedição do imperador Carlos V, havia comandado esquadras francesas nas costas da Inglaterra e conduzido Maria Stuart à França (1548), assinalando- se ainda depois nas Guerras de malta. Quando chegou ao brasil, já havia publicado dois livros Caroli V imperatoris expeditio in Africam
recife), em que Vidal de Negreiros e fernandes Vieira repelem o coronel Joris Garstman, então comandante em chefe das tropas holandesas (rafael de Jesus dá a data de 9; no entanto, várias patentes publicadas por melo corrigem o pequeno equívoco).
da guarnição do rio de Janeiro. No mesmo dia, a esquadra brasileira içou pela primeira vez o pavilhão (ver 18 de setembro). 1823 — a sessão deste dia na assembleia foi muito agitada, discutindo-se a representação de davi Pamplona Corte real, agredido no dia 5 por oficial do Exército, que lhe atribuía a autoria de certos artigos do periódico Sentinela. O gabinete Carneiro de Campos, de 17 de julho, demitiu-se, e o imperador Pedro i formou outro, no qual Vilela barbosa (depois marquês de Paranaguá) teve a princípio as pastas do Império e de Negócios Estrangeiros. No mesmo dia 10, à noite, os corpos de 1 a e 2
a linhas, ou milícias, marcharam para são Cristóvão, recebendo para isso ordem (ver 13 de novembro). O ministério Vilela Barbosa passou por diferentes modificações até o dia 19 de novembro, quando ficou definitivamente constituído.
amaral.
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1869 — O major francisco antônio martins, destacado pelo general Câmara, à frente do 21 o corpo de cavalaria da Guarda Nacional, derrota em sanguina Cuê o comandante paraguaio Cañete. — Aviso do Ministério da Agricultura comunicando à legação imperial em Viena que fora aprovada a proposta feita pelo doutor a. W. Eichler, para que o doutor H. W. reichardt fosse successor editoris da Flora Brasiliensis. 11 DE nOVEMBRO 1554 — Naufraga na entrada do Pará a expedição de luís de melo da silva, que vinha povoar a capitania que lhe fora concedida. Uma caravela somente, com sua equipagem e passageiros, e uma chalupa com 18 homens, entre os quais o chefe da expedição e o pai do futuro historiador frei Vicente do salvador, puderam escapar ao desastre, e abordaram à ilha de São Domingos. Um despacho do embaixador de Espanha em lisboa, antes de sua partida, dava a essa expedição oito ou nove caravelas e várias embarcações de menor porte; de acordo com Gabriel soares (Tratado descritivo, 19, ed. de 1851) e frei Vicente do salvador (História do brasil, nos Anais da Biblioteca Nacional, xiii, p. 58), três naus, duas caravelas e 350 homens, dos quais 50 cavaleiros; segundo lopes Vaz (1587, na Coleção Hakluyt, reimpressão de 1811, pp. 284-295, t. iV), 10 velas, 800 homens; de acordo com a carta geográfica espanhola (impressa em Cartas de Índias, madri, n o
que o naufrágio aconteceu no dia de são martinho, que corresponde a 11 de novembro. O pai de frei Vicente do salvador chamava-se João Rodrigues Palha; depois do naufrágio e da abordagem à São Domingos, veio para a bahia, onde constituiu família. 1614 — Quatro navios franceses, saídos da ilha do maranhão, sob o comando de Claude de rasilly, surpreendem e tomam três pequenos navios da esquadrilha de Jerônimo de albuquerque, fundeados diante de Guaxenduba (ver 19 de novembro). EfEméridEs brasilEiras 637
1754 — O cacique guarani Nicolau Nhanguiru apodera-se, perto do Passo do Jacuí, de algumas canoas de vivandeiros do exército do general Gomes freire de andrada. foram logo retomadas pelo tenente Vasco alpoim.
mandando sequestrar os bens dos seus adversários. 1844 — Fidelis Pais da Silva, oficial legalista, derrota em Porongos um destacamento dos dissidentes rio-grandenses. 1860 — Naufrágio da corveta brasileira D. Isabel perto do cabo Espartel (marrocos). Pereceram nesse naufrágio o comandante, bento José de Carvalho, 21 oficiais e 101 praças de guarnição.
de holandeses entre o Engenho mingau (estância do aguiar), junto do Jiquiá, e o forte de afogados. dias depois, o capitão manuel de aguiar destroça no mesmo lugar outro destacamento holandês. 1823 — O imperador dom Pedro i dissolve a assembleia Constituinte, declarando que convocaria uma outra para examinar o projeto de constituição, que ele iria apresentar. foram presos nesse dia os deputados José bonifácio, martim francisco, antônio Carlos (os três irmãos andradas), montezuma, belchior Pinheiro e José Joaquim da Rocha, os quais, com dois filhos deste último e os dois irmãos Meneses de drummond, foram posteriormente deportados para a frança (ver 20 de dezembro). Os seguintes membros da extinta assembleia foram igualmente presos e logo depois postos em liberdade: Vergueiro, muniz Tavares, Henriques de resende, Carneiro da Cunha, alencar, Cruz Gouveia, xavier de Carvalho e andrade lima.
datado de Piratini, criando o Escudo de armas do estado rio-grandense: escudo quadrado, partido em banda (tranché), a primeira de sinople, a
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segunda de ouro, cortado por uma banda de goles. a descrição no decreto é diferente, escrita por algum professor de Geometria nada entendido em heráldica. A bandeira era formada de três figuras horizontais, verde a de cima, vermelha a do centro, e amarela a inferior. 1848 — Os revolucionários de Pernambuco apoderam-se da vila de Nazaré depois de alguma resistência do destacamento policial (50 praças), comandado pelo capitão antônio de albuquerque maranhão.
vapor paraguaio Tacuari. sem prévia declaração de guerra, o ditador do Paraguai ordenou esse insulto ao brasil, considerou boa presa o navio capturado e reteve em prisão todos os tripulantes e passageiros, entre os quais o coronel frederico Carneiro de Campos, nomeado presidente da província de mato Grosso. 13 DE nOVEMBRO 1615 — segundo Pizarro (Memórias históricas, ii, 133 e 211), o governador do rio de Janeiro, Constantino de menelau, fundou nesta data a povoação de Cabo frio. Em carta de 1 o de outubro de 1615 (no t. xViii, p. 409, da Rev. do Inst. imprimiu-se erradamente 1625), menelau disse ao rei que recebera no rio a sua ordem para o estabelecimento de duas fortalezas e de uma povoação em Cabo frio, e que ia partir dentro de 15 dias. Em setembro, ele esteve em Cabo frio, onde cinco navios ingleses tinham levantado um fortim, evacuado precipitadamente à sua chegada, partindo logo os navios que estavam a receber pau-brasil. anteriormente, e no mesmo ano de 1615, havia expulsado desse lugar os tripulantes de vários navios holandeses, fazendo alguns prisioneiros. foi então que destruiu a chamada Casa de Pedra, de que fala Pizarro, citando o Roteiro de Pimentel, que é de 1699. a denominação, porém, é muito mais antiga. Em um mapa do rio de Janeiro, Cabo frio e seus arredores, desenhado em 1579 por Jacques de Vaudeclaye (A verdadeira vista de Janeiro e do Cabo Frio, biblioteca Nacional de Paris), está representada a Casa de Pedra sobre uma rocha na ponta do sul da entrada do canal de itajuru, isto é, na chamada barra Nova. Knivet visitou
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pelo ano de 1596 a Casa de Pedra (ver cap. iii de sua Rel). a ilha em que neste século (século xix) se assentou o farol chamava-se abuá 7 *
“Esta ilha se chama le bouha (abuá) que é muito alta e se mostra em forma de sela de cavalo”, diz J. de Vaudeclaye. Em Thevet, lê-se: “Os selvagens a chamam bouahé (abuá)”, e algumas linhas adiante: “[...] ilha mais próxima do dito Cabo frio chamada abuá” (Hist. d’André Thevet angoumoisin, de deux voyages, etc, ms. da biblioteca Nacional de Paris, fs. 101 v.º). 1711 — Parte do rio de Janeiro a esquadra francesa de duguay- Trouin (ver 4 de novembro). 1768 — Chega ao Rio de Janeiro, em viagem para o Pacífico, o célebre navegador James Cook. 1814 — O marquês de alegrete (luís Teles da silva Caminha e meneses) toma posse do cargo de capitão-general da capitania de são Pedro do rio Grande do sul. sucedeu a dom diogo de sousa (conde do rio Pardo) e governou até 10 de outubro de 1818. desde 1816, teve de atender às operações da guerra contra o ditador oriental José artigas. Comandou em chefe o nosso Exército na batalha de Catalán (4 de Janeiro de 1817).
ficou assim composto (damos em seguida os títulos que posteriormente tiveram esses estadistas e homens políticos): João severiano maciel da Costa (marquês de Queluz), luís José de Carvalho e melo (visconde da Cachoeira), Clemente ferreira frança (marquês de Nazaré), mariano José Pereira da fonseca (marquês de maricá), brigadeiro João Gomes da silveira mendonça (marquês de sabará), tenente-coronel francisco Vilela barbosa (marquês de Paranaguá), que já eram ministros desde o dia 10 (os terceito, quarto e sexto) ou entraram para o gabinete até 19 de novembro; o barão de santo amaro (depois marquês) e antônio luís Pereira da Cunha (marquês de inhambupe), chefes da oposição moderada na Constituinte dissolvida; manuel Jacinto Nogueira da 7 *
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Gama (marquês de baependi) e José Joaquim Carneiro de Campos (marquês de Caravelas), dois dos ministros que se demitiram no dia 10. Todos esses conselheiros de Estado eram brasileiros natos. Por ordem do imperador, começaram eles a preparar um projeto de constituição, que no dia 11 de dezembro ficou pronto, para ser publicado e submetido às Câmaras Municipais, antes de sê-lo à nova Constituinte. — decreto desmembrando a secretaria dos Negócios do império da dos Estrangeiros. 1866 — a comissão encarregada de fazer erigir na praça da Constituição uma estátua equestre do imperador dom Pedro i faz entrega à Câmara Municipal desse monumento. No ofício que dirigiu à mesma Câmara, declara que a estátua importou na quantia de 334:710$375. 1872 — aprovação dos estatutos da estrada de ferro mogiana. Os trabalhos de construção da linha começaram no dia 28 de agosto do ano seguinte.
a torre de Garcia d’Ávila e aí acampa, no dia 29, com as tropas de Pernambuco.
da revolução pernambucana quando o comandante Hoogstraeten entregou o forte de Pontal (ver 3 de setembro de 1645), deserta para os seus compatriotas holandeses no recife, levando uns 60 soldados estrangeiros. segundo Nieuhoff, este fato deu-se no dia 12; segundo rafael de Jesus, cinco dias depois do combate de 10 de novembro. 1704 — assalto da Colônia do sacramento pelos espanhóis (terceiro neste assédio) repelido pelo general sebastião da Veiga Cabral. Os sitiantes começam a fazer minas.
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1754 — Convenção de tréguas até nova determinação dos reis de Portugal e Espanha, ou até que o Exército espanhol abrisse as operações, assinada no Passo do Jacuí entre o general Gomes freire de andrada e os caciques das missões do Uruguai. O general espanhol andonaegui suspendeu a marcha e voltou para buenos aires, em consequência da oposição dos guaranis, e recomendou a freire de andrada que regressasse para o rio Pardo.
data o predicamento de cidade. 1844 — O coronel Francisco Pedro de Abreu, à frente de 1.170 homens de cavalaria da Guarda Nacional e do 8 o batalhão de caçadores (tenente-coronel luís José ferreira), surpreende pela madrugada o general Davi Canabarro, que, tendo às suas ordens os generais Neto e silveira, estava acampado junto aos serros de Porongos, entre as cabeceiras do arroio das Torrinhas e o Arroio Grande, afluentes do Camaquã. a surpresa foi completa: os dissidentes (1.200 homens) dispersaram-se, perdendo uns cem mortos, 333 prisioneiros (35 oficiais), cinco estandartes, um canhão, quase todas as armas, as bagagens, o arquivo e mais de mil cavalos. Os legalistas tiveram apenas quatro feridos e contuso o tenente fidélis Pais da silva, da Guarda Nacional. falando deste feito de armas, um dos últimos da guerra civil, disse o general Caxias: “é sem dúvida a primeira vez que davi Canabarro é surpreendido, o que até agora parecia impossível pela sua incansável vigilância.” — Neste mesmo dia o então coronel da Guarda Nacional, João Propício mena barreto (depois general, e barão de são Gabriel), destroça no Guapitangui o comandante Jacinto Guedes da luz e o persegue até o Passo do leão, no Quaraí. Os dissidentes passaram aí para o território oriental. 1848 — Combate de Muçupinho, em que o coronel José Vicente de Amorim Bezerra derrota um corpo de revolucionários pernambucanos, comandado pelo coronel José Joaquim de Almeida Guedes. a força legalista compunha-se de contingentes do Exército, de polícia e da Obras dO barãO dO riO braNCO 642
Guarda Nacional, e teve 23 mortos e 67 feridos; os dissidentes tiveram 43 mortos, cem feridos e 56 prisioneiros. foi este o primeiro combate importante da guerra civil, começada em Pernambuco pela insurreição dos liberais (ver 7 de novembro). 1853 — Concessão de privilégio para a construção da estrada de ferro da bahia ao são francisco. 1857 — é assinado o contrato celebrado pelo presidente da província do rio de Janeiro com o conselheiro Pedro de alcântara bellegarde e com o coronel Conrado Jacob de Niemeyer, para levantamento da carta corográfica da província, pelo custo de 150: 000$000, por conta dos quais deviam caber aos empresários 12:000$000.
o governo da capitania de Pernambuco (ver 7 de novembro). 1825 — Carta de lei de dom João Vi anunciando que transmitira os seus direitos sobre o brasil a dom Pedro e que reconhecera a independência do novo império, reservando-se o título de imperador. Este é o trecho essencial: “Houve por bem ceder e transmitir em meu sobre todos muito amado e prezado filho dom Pedro de Alcântara, herdeiro e sucessor destes reinos, meus direitos sobre aquele país, criando e reconhecendo sua independência com o título de império, reservando-me, todavia, o título de imperador do brasil. meus desígnios sobre este tão importante objeto se acham ajustados da maneira que consta do Tratado de amizade e aliança, assinado no rio de Janeiro no dia 29 de agosto do presente ano, ratificado por mim no dia de hoje.”
de amortização. 1839 — Combate naval de Laguna (guerra civil rio-grandense). Os revolucionários rio-grandenses estavam senhores da vila de laguna EfEméridEs brasilEiras 643
e seus arredores desde 23 de julho. davi Canabarro comandava as forças de terra (1.200 homens) e o capitão-tenente José Garibaldi era o chefe da esquadrilha, guarnecida principalmente por italianos. O forte da barra tinha nove peças e era comandado pelo capitão filipe Capote. a esquadrilha, disposta em semicírculo, perto do forte, compunha-se dos navios seguintes: escunas Itaparica (cinco peças, do comandante João Henriques, dos arredores de laguna, “João Henrique, da vila de laguna”, diz Garibaldi), Rio Pardo ou Libertadora (um rodízio de nove, de Garibaldi) e Caçapava (um rodízio de 12, de John Griggs), canhoneira Lagunense (um rodízio de seis, de manuel rodrigues), cinco navios guarnecidos de atiradores, palhabote Seival (um rodízio de nove, de lorenzo Valerigni) e lanchão Santana (um rodízio de nove, de inácio bilbáo). Canabarro evacuou a vila e passou-se para o sul ao saber que o tenente-coronel José fernandes dos santos Pereira avançava de Vila Nova com uma brigada (2 o de infantaria, batalhão provisório de Pernambuco, batalhão da Guarda Nacional da serra, cavalaria da Guarda Nacional de imbaú e do desterro e um contingente de artilharia). Essa coluna entrou sem resistência na vila, pelas 17h, quando terminava o combate naval. Às 16h, o capitão de mar e guerra, depois almirante, frederico mariath forçava a entrada da barra com os navios seguintes: canhoneira n o 14 (comandante moreira da silva, duas bocas de fogo), lanchão n o 1 (comandante a. J. Pereira leal, duas), lanchões n os 2, 3 e 4 (cada um com uma boca de fogo, dos comandantes rodrigues da Costa, J. m. da silveira e bernardo de sousa), canhoneira n o 6 (comandante Gama rosa, duas), canhoneira n o 13 (comandante f. Pereira Pinto, depois barão de ivinheima, duas), patacho São José (comandante J. de Jesus, cinco), brigues-escunas Eolo (navio chefe, comandante Paixão, duas) e Cometa (comandante sena e araújo, seis), escuna Bela Americana (comandante d’Houdain), patacho Desterro (comandante marcos Evangelista, duas); canhoneira Belico (comandante m. J. Vieira, uma) e canhoneira n o 16 (comandante João m. Wandenkolk, uma). ao todo, eram 14 navios, 31 bocas de fogo e 379 homens. O combate durou menos de uma hora, e nele pereceram todos os comandantes dos navios de Garibaldi, menos o seu chefe, que combateu, como sempre, intrepidamente. a Caçapava foi a pique; a Lagunense, o Seival e o Santana foram tomados pela Bela Americana e pelos lanchões n os 1 e 3; a Rio Pardo e a Itaparica foram incendiadas Obras dO barãO dO riO braNCO 644
por Garibaldi. a perda dos vencedores foi de 17 mortos e 38 feridos, segundo a participação oficial de Mariath; no entanto, ele próprio, em artigo publicado anos depois, deu algarismos muito maiores.
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