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1840  — Os postos de Conceição e Estanhado, defendidos pelo 

tenente-coronel João rebelo Cardoso, são atacados por 400 rebeldes, 

que  desistem,  afinal,  da  ação  em  razão  da  aproximação  da  brigada 

do major sousa mendes. Os rebeldes eram comandados por Gavião, 

Coco, Tempestade e outros caudilhos. No mesmo dia, o major damásio 

Pinto da Veiga repele, em frecheiras, o caudilho domingos ferreira 

de Veras. depois, vai acudir ao posto do rodeio, atacado por 300 

pretos dirigidos por Cosme e Pinto silva. Este combate terminou no 

dia 12, sendo os pretos repelidos até às matas do Mutum.

1846 — morre no rio de Janeiro o senador marquês de Paranaguá, 

francisco Vilela barbosa, estadista e poeta, nascido na mesma cidade 

a 20 de novembro de 1769. Nas cortes de lisboa, foi valente defensor 

dos direitos do brasil; em sua terra natal, ocupou o cargo de ministro de 

Estado em quadras sumamente difíceis (de 10 de novembro de 1822 a 16 

de janeiro de 1827, de 4 de dezembro de 1829 a 19 de março de 1831, de 5 

a 7 de abril de 1831, de 23 de março de 1841 a 20 de janeiro de 1843). No 

seu primeiro ministério, dissolveu a Constituinte, promoveu a redação 

e o juramento da Constituição, restabeleceu a ordem nas províncias 

do norte, onde havia sido proclamada a Confederação do Equador, 

organizou o império, obteve o reconhecimento da independência pela 

antiga metrópole e aumentou com muito empenho as nossas forças 

navais. No seu terceiro e curto ministério, assistiu a revolução de 7 de 

abril de 1831. No quarto ministério, teve de dominar as rebeliões de são 

Paulo e de Minas, e reuniu os elementos necessários para a pacificação 

do rio Grande do sul. Em 1840, concorreu poderosamente para a 

proclamação da maioridade do imperador dom Pedro ii.

1851  — O barão de Jacuí ataca e dispersa, meia légua (cerca 

de 3,3 km) ao norte do Cerro largo, a divisão do coronel dionísio, 

coronel das tropas do general Oribe.


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1865  — O imperador dom Pedro ii chega ao acampamento dos 

aliados diante de Uruguaiana. Já ali se achavam os generais mitre e 

flores, presidente da república argentina e Oriental do Uruguai, o 

ministro da Guerra brasileiro, ferraz, o tenente-general Porto alegre, 

comandante em chefe do Exeécito brasileiro do rio Grande do sul, e 

o almirante Tamandaré. acompanhavam o imperador, como ajudantes 

de campo, o marechal Caxias e o tenente-general Cabral, depois barão 

de itapagipe.



1880 — O maestro Carlos Gomes, de regresso à pátria, recebe em 

são Paulo entusiástica ovação.



1881  — realiza-se com grande festa a experiência da parte em 

tráfego da estrada de ferro do rio bonito a Capivari (rio de Janeiro).



12 DE SETEMBRO

1631  —  Batalha naval dos Abrolhos (entre a esquadra hispano-

portuguesa, ou, como então se dizia, a armada do general dom antonio 

de Oquendo, almirante do mar oceano, e a esquadra holandesa do 

general adriaen Janszoon Pater). a primeira, saída da bahia, no dia 3, 

compunha-se de 20 navios de guerra, ou armados em guerra, com 439 

peças (a relação em J. de laet, transcrita por Netscher, tem alguns erros). 

Eram 12 galeões espanhóis e cinco portugueses, uma urca e dois patachos 

espanhóis, levando em sua conserva 24 navios carregados de açúcar, 

que iam para a Europa, e 12 caravelas. Estas últimas transportavam 

1.200 portugueses, espanhóis e napolitanos, sob o comando do então 

mestre de campo conde de bagnuoli, destinados a reforçar as nossas 

tropas de Pernambuco e da Paraíba. a esquadra holandesa compunha-

se de 16 navios armados de 472 peças (13 naus e três patachos). 

desviada do seu rumo por ventos contrários, foi a frota de Oquendo 

caindo para o sul e, na manhã de 12 de setembro, estava oito léguas a 

leste dos abrolhos, pelo paralelo de 18º, quando a barlavento surgiu a 

esquadra de Pater. Às 9h, começou a batalha, que durou até o anoitecer, 

retirando-se então os holandeses, já sob o comando do almirante marten 

Thijszoon, que sucedera ao general Pater, morto durante esta jornada, 


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que foi o mais sangrento conflito travado nos mares do Brasil. Oquendo 

repeliu  o  ataque  do  inimigo  e  ficou  senhor  das  águas  da  batalha. 

Foi, portanto, o vencedor, embora os seus navios ficassem quase tão 

destroçados quanto os contrários. Perderam os holandeses duas das 

suas melhores naus, ambas incendiadas, montando ao todo 84 canhões 

(a capitânea Prins Willem e a Provintie van Uytrecht); e Oquendo, três 

navios com 66 canhões (Santo Antônio de Pádua, espanhol, e Prazeres 

Menor, português, que foram a pique, e San Buena Ventura, espanhol, 

capturado). No pessoal, foi a perda dos holandeses de 750 mortos, mais 

de 350 feridos e alguns prisioneiros; a dos seus adversários, de 800 

mortos e prisioneiros e de 400 feridos. O almirante espanhol francisco 

de Valezilla, gravemente ferido, pereceu, afundando-se com os destroços 

do Santo Antônio de Pádua (700 toneladas, 28 peças), que sustentara 

um terrível combate contra a Vereenighde Provintien, do almirante 

Thijszoon (800 toneladas, 50 peças), e a Provintie van Uytrecht (600 

toneladas, 38 peças). O Santiago do Leste, de 900 toneladas e de 44 

peças, em que tinha seu pavilhão o general Oquendo, bateu-se contra a 



Prins Willem (mil toneladas, 46 peças) e a Walcheren (560 toneladas, 

34 peças). Uma abordagem do galeão português Prazeres Menor (305 

toneladas, 18 peças) contra o Walcheren foi repelida, e, ficando aquele 

navio  à  matroca,  atravessou-se  nas  proas  dos  três,  que  combatiam 

atracados, e foi a pique com o choque das arfadas desses navios. O 

comandante do Prazeres  Menor,  Cosme  do  Couto  Barbosa,  ficou 

prisioneiro. O general Pater morreu afogado, não tendo querido salvar-

se nas caravelas do conde de bagnuoli, que recolheram muitos homens 

das guarnições do Prins Willem e da Provintie van Uytrecht.

1711  — a esquadra francesa de duguay-Trouin, favorecida por 

um nevoeiro, aproxima-se, sem ser vista, da barra do rio de Janeiro 

e força a entrada. Compunha-se de 17 navios, montando 740 peças e 

alguns morteiros, com 5.764 marinheiros e soldados. as fortalezas e as 

baterias da barra, a de Villegaignon e seis navios de guerra, ou armados 

em guerra, disputaram a passagem, na qual duguay-Trouin teve 300 

homens fora de combate, sendo 80 mortos. a bateria de Villegaignon 

ficou  destruída  por  uma  explosão,  em  que  pereceram  os  capitães 

manuel ferreira Estrela, João Pinto de Castro morais e um capitão 

de  artilharia,  além  de  trinta  e  tantos  inferiores  e  soldados,  e  ficaram 



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feridos  60  oficiais  e  praças  (História gen., Viii, 127). a esquadra 

francesa foi fundear na armação. Pela exposição do governador do 

rio de Janeiro, francisco de Castro morais, e de outros documentos 

inéditos da devassa a que se procedeu, vê-se que os navios portugueses 

do sargento-mor de batalha do mar, Gaspar da Costa de ataíde, não 

estavam postados entre santa Cruz e em boa Viagem, como foram 

representados na planta de a. Coquart (Mems. de Duguay-Trouin), 

reproduzida, com ligeiras variantes, na História geral do Brasil, do 

visconde de Porto seguro. Esses navios se achavam entre Villegaignon 

e a cidade, tendo a maior parte das guarnições, com o general Costa de 

ataíde, em terra, no trabalho da construção de trincheiras. Os nossos 

cronistas e historiadores exageraram muito as forças de que dispunha 

o governador (ver 29 de agosto de 1711). Eis a relação exata dos fortes 

e baterias, segundo os documentos oficiais portugueses. Na entrada da 

barra: bateria da praia de fora, seis canhões de ferro; bateria da Praia 

Vermelha, 12; fortaleza de santa Cruz, comandada pelo sargento-mor 

miguel alves Pereira, 44 canhões, seis dos quais de bronze; fortaleza 

de são João (compreendendo as baterias de são martinho, são diogo, 

são José e são Teodósio), comandada pelo sargento-mor antônio 

soares de azevedo, 30 canhões, sendo oito de bronze (estas baterias 

não fizeram fogo porque o comandante tinha licenciado a sua gente). 

No porto: bateria de Villegaignon, comandada pelo capitão manuel 

ferreira Estrela, 20 canhões de ferro; bateria da boa Viagem, 10 (a 

bateria de Gravatá já existia, mas estava desarmada); forte e bateria da 

ilha das Cobras, capitão diogo barbosa leitão, 12. Na cidade e seus 

arredores: forte de são sebastião, capitão José Correia de Castro, cinco; 

reduto de são Januário, 11; reduto de santa luzia, cinco (todos os três 

no morro do Castelo); forte de santiago, também chamado da ponta 

da misericórdia ou do Calabouço, um; trincheiras do morro de são 

bento, oito canhões; reduto da Prainha, sem artilharia. No morro da 

Conceição havia um entrincheiramento sem artilharia, para proteger a 

residência do bispo. do lado de terra, corria uma trincheira, não de todo 

acabada, desde a lagoa de santo antônio ou do boqueirão, no atual 

largo da Carioca, até a Prainha, ao longo do fosso, que já existia no ano 

anterior (ver 19 de setembro de 1710). Nessas trincheiras, não havia 

peças. assim, o número total de bocas de fogo, nos fortes, nas baterias 

e nas trincheiras, era de 174, sendo apenas 14 de bronze. Em vez de 


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10 mil homens de linha e de cinco mil milicianos, de que fala Porto 

seguro, iludido pelas declarações de duguay-Trouin (nunca houve 

em tempo algum, antes da independência, 10 mil homens de linha 

reunidos em um só ponto do nosso território), só tinha o governador 

2.720 homens, 650 dos quais, incluindo todos os artilheiros, ocupavam 

os fortes e as baterias da barra e do porto. dividiam-se assim: Tropa 

regular: terço velho e terço novo de infantaria do rio de Janeiro

590 homens (mestre de campo francisco xavier de Castro morais 

e João de Paiva souto maior), e o terço da Colônia do sacramento, 

300 homens (sargento-mor domingos Henriques); artilheiros, 50. 

milícias: regimento da nobreza e privilegiados, 550 homens (coronel 

manuel Correia Vasques), dois regimentos de ordenanças, 780 homens 

(coronéis baltasar de abreu Cardoso e Crispim da Cunha). Tropas 

de marinha (do regimento da armada e do regimento da Junta de 

Comércio), 400 homens desembarcados dos navios. a força naval 

constava apenas da nau capitânea, cujo nome nos não é conhecido, 

da  São Boaventura (comandante Gillet du bocage, avô do grande 

poeta), da Barroquinha (comandante amaro José de mendonça) e da 



Prazeres. Esta última pertencia à Junta do Comércio; as outras três, à 

marinha real; montavam, ao todo, uns 130 canhões. Havia ainda dois 

navios mercantes ingleses, que tinham algumas peças. Não podendo 

resistir  à  poderosa  esquadra  de  Duguay-Trouin,  ordenou  Costa  de 

ataíde o incêndio dos seis navios, que, largando as amarras, tinham 

ido encalhar na ponta da misericórdia, na ilha das Cobras, e junto a 

São Bento. Na manhã de 13, o cavaleiro de Goyon, à frente de 500 

homens, apoderou-se da ilha das Cobras, cujo comandante, debalde, 

havia pedido reforços; no dia seguinte, duguay-Trouin, desembarcando 

na praia de são diogo com 3.800 homens, ocupou sem resistência as 

alturas de são diogo, Providência e livramento, e fez estabelecer na 

ilha das Cobras e no morro do Pina, hoje saúde, baterias, que abriram 

fogo contra as trincheiras de são bento e o forte de são sebastião. Na 

ilha das Cobras tinham os franceses cinco morteiros e 18 canhões, e 

no morro da saúde 10 canhões e quatro morteiros. Os documentos da 

alçada mostram que Castro morais só podia responder ao fogo desses 

37 canhões e morteiros, e ao da esquadra, com as oito peças de são 

bento, as cinco do forte de são sebastião e uma do de santiago. Os 

outros  fortes  e  baterias  ficavam  muito  distantes,  e  nenhum  préstimo 


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tinham para a defesa da cidade. Ocupadas pelo inimigo as alturas de são 

Diogo à Conceição, assim como a ilha das Cobras, a cidade podia ser 

facilmente destruída, e estava de fato perdida. ainda assim, as baterias 

improvisadas em são bento sustentaram fogo continuado até o dia 20, 

sob  a  direção  do  sargento-mor  de  batalha  do  mar,  que  tinha  às  suas 

ordens o capitão de mar e guerra Gillet du bocage. Nos dias 17 e 18 

houve pequenos combates, fora das trincheiras, e no dia 20 (ver essas 

datas), começado o bombardeamento, o governador ordenou, à noite, a 

evacuação da cidade, que contava então 12 mil habitantes.

1816 — O furriel atanásio lopes e 13 milicianos, entrincheirados 

na casa da estância de são João Velho, recusam-se render-se ao coronel 

andrés artigas, que invadira o nosso distrito de missões pelo Passo de 

itaqui. morrem todos combatendo.



1821 — falece em lisboa o bispo de Elvas, o ilustre economista 

dom José Joaquim da Cunha de azeredo Coutinho, que fora bispo de 

Pernambuco e que era então um dos deputados do Rio de Janeiro às 

Cortes Constituintes da nação portuguesa. Nasceu em Campos dos 

Goitacás, a 8 de setembro de 1743.

1823  — a fragata Niterói, do comandante Taylor, depois de ter 

cruzado a entrada do Tejo, começa neste dia sua viagem de regresso 

para o brasil. a Niterói foi o único navio brasileiro que, por ordem de 

lorde Cochrane, seguiu até a Europa a esquadra portuguesa, saída da 

bahia no dia 2 de julho.

1824 — O general francisco de lima e silva, comandante em chefe 

das tropas imperiais em operações na província de Pernambuco, partindo 

do engenho Suaçuna, ilude, por uma hábil marcha de flanco, as forças dos 

revolucionários comandadas pelo coronel barros falcão, que o esperavam 

na ponte dos Carvalhos, sobre o Jaboatão. desaloja do engenho santana 

a extrema direita do inimigo, avança aceleradamente para o recife e 

apodera-se da ponte de motocolombó, do forte das Cinco Pontas, do 

bairro de santo antônio e da ponte da boa Vista (16h). a ponte do recife 

tinha sido cortada, ocupando outras tropas da revolução esse bairro e os 

fortes do brum, buraco e Picão. Pelas 17h, barros falcão ataca a ponte de 



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motocolombó, em afogados, e é repelido. O chefe da rebelião, manuel de 

Carvalho Pais de Andrade, meteu-se, à noite, em uma jangada e foi asilar-

se a bordo da fragata inglesa Tweed. as forças do general lima constavam 

de três batalhões de caçadores do rio de Janeiro, quatro de Pernambuco 

e dois de alagoas, de um corpo de cavalaria e de outro de artilharia de 

Pernambuco, e de um esquadrão de cavalaria do rio (ver os dias seguintes).



1831  — Nascimento do poeta Álvares de azevedo (manuel 

antônio), na cidade de são Paulo. faleceu no rio de Janeiro a 25 de 

abril de 1852.

1836  — a revolução rio-grandense começara a 20 de setembro 

de 1835. Nesta data, antônio de sousa Neto, acampado no Jaguarão, 

proclamou a república e a independência da província, mas a 

proclamação solene só foi feita em Piratini, no dia 6 de novembro.



1839 — O major manuel Clementino de sousa martins derrota os 

Balaios em santa rita, tomando-lhes duas peças.

1854  — decreto criando o instituto dos meninos Cegos. Este 

decreto foi referendado pelo ministro Pedreira, depois visconde de bom 

retiro. Quatro dias depois, foi inaugurado o estabelecimento.

1866  — Entrevistas dos generais mitre e flores com o ditador 

solano lópez, em Jataiti Corá. O general brasileiro Polidoro Jordão 

não quis assistir à conferência.

1877 — inauguração do engenho central de Quissamã, primeiro 

fundado no brasil, por iniciativa do barão (depois conde) de araruama.



13 DE SETEMBRO

1598 — falecimento de filipe ii de Castela.

1632  — O prelado do rio de Janeiro, lourenço de mendonça, 

descobre um barril de pólvora embaixo de sua cama, com mecha que 



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ia até a rua. Esse atentado foi atribuído aos negociantes de escravos 

índios, irritados contra a oposição do prelado.



1685 — Portaria de João da Cunha souto maior, governador de 

Pernambuco,  mandando  abrir  assento  de  soldado  pago  à  imagem  de 

santo antônio, do convento do recife. Em 30 de abril de 1717, o rei 

dom João V confirmou o posto de tenente, conferido pelo governador 

dom lourenço de almeida ao mesmo santo. Também o santo antônio 

do convento do rio de Janeiro começou por ter praça de soldado, e foi 

promovido a capitão, no dia 18 de setembro de 1710, pelo governador 

francisco de Castro morais, quando du Clerc marchava contra a cidade.



1711 — Ocupação da ilha das Cobras por 500 franceses comandados 

pelo cavaleiro de Goyon (ver 12 de setembro).



1715  — auto da fundação do Presídio, então indevidamente 

chamado  Fecho  dos  Morros,  à  margem  direita  do  Paraguai,  e  logo 

depois denominado Nova Coimbra. Em vez de ocupar o fecho dos 

morros, mais abaixo, como ordenara o governador luís Cáceres, o 

capitão matias ribeiro da Costa levantou uma estrada de 1.300 metros 

no lugar em que se começou, no ano de 1797, a construção do forte de 

Nova Coimbra.

1802 — Nascimento de Joaquim José rodrigues Torres, ilustre na 

nossa história política com o nome de visconde de itaboraí. Nasceu 

no Porto das Caixas, e faleceu a 8 de janeiro de 1872, na capital do 

império.


1824 — Continua o combate de artilharia e fuzilaria entre as tropas 

imperiais do general francisco de lima e silva, postadas na ilha de 

santo antônio, e as da insurreição pernambucana, entrincheiradas no 

bairro de recife, apoiadas pelo fogo dos fortes do brum e do buraco e 

pelo brigue-escuna Independência ou Morte. além desse navio, tinham 

os revolucionários, do lado do mar, uma galera armada e um brigue, 

que, com os dois mencionados fortes e o do Picão, responderam ao fogo 

das fragatas Piranga (chefe de divisão Jewett) e Niterói (comandante 

Norton). as tropas do coronel José de barros falcão de lacerda, 


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repelidas na véspera, em motocolombó, tentaram neste dia entrar na 

cidade pela ponte da boa Vista e sofreram nova repulsa, depois de 

sangrento combate, retirando-se para Olinda (ver 14 de setembro).

1827 — Combate, à noite, na altura das Alcatrazes, entre o brigue 

Pampeiro (16 bocas de fogo, comandante Pedro ferreira de Oliveira) e a 

escuna-corsária Triunfo Argentino (10 bocas de fogo, comandante Villiard). 

Este corsário, armado em buenos aires, era tripulado por franceses. depois 

de vivo combate, fugiu a remos, favorecido pela cerração.



1830 — falece no convento de santo antônio, no rio de Janeiro, 

o célebre pregador frei francisco de santa Teresa de Jesus sampaio, 

nascido na mesma cidade em agosto de 1778. “Oh deus! Tu conheces 

que o meu interesse sobre a glória do brasil não nasce de pretensões 

nem de vistas particulares”, disse o grande orador em um sermão 

pregado a 7 de março de 1822 na capela real. Entre os seus sermões 

mais eloquentes figuram os que pregou em 13 de outubro e em 1

o

 de 



dezembro de 1822, na Capela imperial, e a oração fúnebre no primeiro 

aniversário da morte da imperatriz dona leopoldina. frei francisco de 

sampaio foi um dos colaboradores da nossa independência política e, 

por alguns anos, escreveu em jornais do rio de Janeiro.



1831 — sedição militar e popular em são luís do maranhão. O 

presidente, araújo Viana, depois marquês de sapucaí, viu-se obrigado 

a transigir com os sediciosos. a 19 de novembro, houve outra revolta, 

vencida pelo mesmo presidente.



1832 — dissolve-se o ministério de 3 de agosto deste mesmo ano de 

1832 e começa a governar um outro, organizado pelo senador Vergueiro.



14 DE SETEMBRO

1563 — O padre anchieta, que se achava entre os Tamoio (ver 5 de 

maio e 12 de junho), parte neste dia da aldeia do chefe Cunhambebe para 

Bertioga. Este Cunhambebe era, provavelmente, filho do valente e feroz 

índio do mesmo nome, falecido entre os anos de 1554 e 1560. Thevet, que 



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o conhecera em 1550, quando pela primeira vez esteve no brasil com o 

capitão Testu, chama-lhe Quoniambec, e acrescenta: “Que é o nome do 

abutre” (Histoire de deux voyages, ms. da Bibl. Nac. de Paris, fl. 82). Nesse 

caso o nome deveria ser “Cuimbáe-bebé”, literalmente, o valente voador. 

A aldeia deste chefe tinha o nome de Arirah (H. Staden, cap. 38), e ficava 

junto ao “rio das Vasas”, de que fala Thevet, chamada pelos nossos ariró.



1624 — O capitão manuel Gonçalves socorre, na bahia, um navio que 

chegava de Portugal e que ia ser tomado pelos holandeses.



1645 — rafael de Jesus e outros cronistas descrevem sendo esta a data 

da tomada de um navio holandês no canal de itamaracá. é preferível a data 

indicada por Nieuhoff (ver 20 de setembro).

1711 — duguay-Trouin desembarca com 3.800 homens na praia de 

são diogo (saco do alferes) e ocupa sem resistência as alturas de são 

diogo, Providência, livramento e saúde (ver 12 de setembro).


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