EfEméridEs brasilEiras


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1740 — morre em Goiás, na maior pobreza, o capitão bartolomeu 

bueno da silva, chamado o anhanguera, segundo desse nome (ver 30 

de junho de 1722). Era natural de Parnaíba, em são Paulo.

1743 — la Condamine, de volta de suas observações nos chapadões 

dos andes, chega ao Pará, hospedando-se no engenho ibirajuba, 

burajuba, ou são francisco de borja, pertencente aos jesuítas do Pará, e 

situado à margem direita do rio Moju, a uma hora de viagem da cidade. 

ali permaneceu durante oito dias, entrando na capital da capitania a 27.

1798 — Nascimento de antônio Paulino limpo de abreu, depois 

visconde de abaeté (ver 14 de setembro de 1883).



1822  — Combates no Cabrito e em Cruz do Cosme, perto de 

salvador, entre tropas brasileiras e portuguesas.



1824 — Toma posse da presidência da província do Piauí o primeiro 

presidente nomeado para esse cargo, manuel de sousa martins, depois 

visconde da Parnaíba.

1835 — Primeira escaramuça na Guerra Civil do rio Grande do 

sul. Os revolucionários, em número de 400, estavam reunidos perto 

da ponte de azenha, subúrbio de Porto alegre. O major visconde 

de Camamu foi reconhecer, com 20 homens de cavalaria da Guarda 

Nacional, e caiu em uma emboscada, voltando ferido e destroçado.

1836 — ataque de Oeiras (Pará) pelo primeiro-tenente Carlos rose, 

comandante do brigue Brasileiro (cinco peças), tendo às suas ordens, 

além dos marinheiros, um corpo de tropas, sob o comando do primeiro-

tenente de artilharia Higino José Coelho. a posição era defendida por 

800 Cabanos (ver o dia seguinte).

1837 — diogo feijó demite-se da regência do império, que exercia desde 

12 de outubro de 1835. Nesse sentido, dirige um ofício ao conselheiro Pedro de 

araújo lima, depois marquês de Olinda, que ele acabara de nomear ministro do 

império e que era um dos chefes da oposição parlamentar. Na mesma ocasião, 



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entregou ao seu sucessor legal uma proclamação aos brasileiros.

O regente interino araújo lima formou no mesmo dia o seu 

gabinete com os ministros seguintes, todos membros da Câmara dos 

deputados e do Partido Conservador: império e Justiça, bernardo 

Pereira de Vasconcelos; fazenda, Calmon, depois marquês de abrantes; 

Estrangeiros, maciel monteiro, depois barão de itamaracá; Guerra, 

sebastião do rêgo barros; marinha, rodrigues Torres, depois visconde 

de itaboraí. Pela primeira vez subiu ao poder com este gabinete o 

Partido Conservador, recentemente formado pela fusão de uma fração 

considerável do Partido liberal moderado com o Partido reacionário, 

chamado restaurador de 1831 a 1834.

1839 — francisco Pedro de abreu (barão de Jacuí) surpreende e 

destroça, no arroio dos ratos, o coronel José manuel de leão. Este 

caudilho ficou morto na refrega.

— No maranhão, pequenos combates em mariquita e em são Pedro 

(Guerra dos Balaios).

1854 — lei da assembleia legislativa Provincial do rio de Janeiro 

dando o predicamento de cidade à vila de Petrópolis. Esta colônia de 

alemães, fundada nove anos antes em terras da fazenda imperial do 

Córrego Seco, fora elevada à vila por lei provincial de 20 de maio de 1846. 

Petrópolis deveu a sua fundação ao imperador dom Pedro ii, a aureliano 

Coutinho, visconde de sepetiba, então presidente do rio de Janeiro, a 

Paulo barbosa da silva, mordomo da Casa imperial, e ao engenheiro 

Júlio frederico Koeler.



20 DE SETEMBRO

1645 — O capitão simão mendes, com duas pequenas embarcações 

guarnecidas de cem homens, toma por abordagem um patacho holandês 

de  quatro  peças,  depois  de  porfiado  combate,  na  barra  de  Catuama. 

livre a passagem, as nossas tropas, comandadas por Vidal de Negreiros 

e fernandes Vieira, desembarcaram na parte setentrional da ilha de 

Itamaracá. Henrique Dias ficou comandando as forças que sitiavam o 



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recife (ver o dia seguinte).

1647 — O capitão-mor do Pará, sebastião de lucena de azevedo, 

chegando a Gurupá, marcha ao encontro dos holandeses que, sob o 

comando  de  van  der  Goes,  se  haviam  fortificado  em  Maiacari,  e  os 

desaloja depois de sanguinolenta peleja.



1711 — Na véspera, o governador do rio de Janeiro, francisco de 

Castro Morais, respondendo à intimação de Duguay-Trouin, declara estar 

disposto a defender até a última extremidade a praça que lhe fora confiada. 

Neste dia, houve dois Conselhos de Guerra convocados pelo governador. 

Os mestres de campo francisco xavier de Castro morais e João de Paiva 

souto maior, comandantes do terço velho e do novo, foram de parecer que 

se abandonasse a praça, por ser impossível a defesa. de voto contrário foram 

o juiz de fora, doutor luís fortes de bustamante, e o coronel de ordenanças, 

baltasar de abreu Cardoso. a discussão tornou-se calorosa, havendo troca 

de insultos entre este coronel miliciano e o mestre de campo Castro morais. 

O sargento-mor domingos Henriques, comandante do terço da Colônia 

do sacramento, e os capitães desse terço, consultados pelo governador

todos a uma voz, responderam que se não devia largar a praça. Entretanto, 

apenas entrada a noite, que foi de medonha trovoada e chuva, pequeno 

bombardeamento geral foi feito sobre a cidade pelas baterias de terra e pela 

esquadra de duguay-Trouin (ver em 12 de setembro informações sobre as 

forças dos adversários). Às 23h, o governador mandou ordens reiteradas 

aos comandantes para que largassem seus postos e o acompanhassem para 

o interior. até então, o bombardeamento só tinha produzido uns 20 mortos, 

entre os quais o sargento-mor martim Correia Vasques, da família Correia 

de sá. desde esse momento, tudo foi confusão na cidade: a população, 

vendo-se abandonada da tropa, entrou a emigrar. “E toda a gente [diz uma 

testemunha ocular] se foi metendo por esses caminhos e matos, onde, 

se houvera de se individuar os desarranjos, fomes, mortes de crianças, 

desamparo de mulheres, e toda a qualidade de misérias, fora um nunca 

acabar... ajuntando-se a mais terrível noite de chuva e escuro que se pode 

considerar, que pôs os caminhos de sorte que em algumas partes se passava 

com água pelos peitos, e pareciam os passageiros o espetáculo de um 

naufrágio.”

1835  — Esta é a data geralmente atribuída ao rompimento da 


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revolução rio-grandense; no entanto, já na véspera, estavam reunidos os 

revolucionários nos arredores de Porto alegre. O presidente, antônio 

rodrigues fernandes braga, só dispunha, na capital, de 270 homens (50 

permanentes, 20 homens de cavalaria de linha e 200 guardas nacionais 

e paisanos armados). No porto, estavam duas escunas de guerra. No dia 

20, os paisanos começaram a desertar, e, às 23h, todos os permanentes 

se passaram para o inimigo, menos o seu brioso comandante, francisco 

felix da fonseca Pereira Pinto, e o tenente alvarenga. Vendo-se 

sem forças para resistir, abandonou o presidente a capital e seguiu 

embarcado para a cidade do rio Grande. No dia seguinte, o coronel 

bento Gonçalves da silva, chefe da revolução, fez a sua entrada em 

Porto alegre.



1836 — Tomada de Oeiras (Pará) pelo primeiro-tenente da armada 

Carlos rose. O combate começou na véspera e nele tiveram os legalistas 

20 mortos e 85 feridos (ver 19 de setembro).

1840 — falece em assunção, Paraguai, o ditador José Gaspar de 

Francia, que nasceu na mesma cidade, por volta de 1771, filho de Garcia 

rodrigues frança, brasileiro, natural de mariana, minas Gerais.

1853  — Chega ao rio de Janeiro, procedente de liverpool, o 

paquete inglês Brasileiro, inaugurando as viagens da segunda linha 

regular de vapores transatlânticos. O mais antigo serviço postal a vapor 

entre a Europa e o brasil é o da royal mail, que a 9 de janeiro de 1851 

expediu de southampton o seu primeiro paquete. antes dessa linha, 

havia desde 1810 a de paquetes de falmouth, que eram navios de vela.



1865 — Para comemorar o feito da rendição de Uruguaiana, por 

decreto dessa data, foi criada uma medalha militar, destinada àqueles 

que tomaram parte nessa ação. Era uma medalha pendente de uma fita 

dividida em três listras de igual largura, sendo as laterais de cor azul 

celeste, e verde a do centro.

1867 — O general andrade Neves (era brigadeiro honorário que 

pertencia à Guarda Nacional), deixando na vila do Pilar (Paraguai) o 

tenente-coronel manuel rodrigues de Oliveira, ataca e derrota, pouco 


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adiante, na margem direita do Nhembucu, o comandante rojas. Quase 

ao mesmo tempo rodrigues de Oliveira repelia os reforços trazidos 

pelos vapores 25 de Mayo e Igureí. Uma chata carregada de soldados 

foi apanhada a laço pela Guarda Nacional rio-grandense. O inimigo 

perdeu 174 mortos e prisioneiros, duas peças, dois estandartes e muito 

armamento e munições. a nossa perda foi de 31 mortos e feridos. Em 

recompensa desse feito de armas, recebeu andrade Neves o título de 

barão do Triunfo.



1869  —  O  coronel  Hermes  da  Fonseca,  à  frente  do  6

o

 batalhão 



de  infantaria,  apodera-se  de  um  desfiladeiro  na  serra  de  Caaguazú. 

Tivemos apenas dois mortos e 10 feridos. Vencida essa resistência, as 

tropas do general resin transpuseram a serra e ocuparam a povoação 

de são Joaquim, cumprindo as instruções do marechal conde d’Eu. No 

dia 18 do mês seguinte, o coronel Hermes da fonseca sucedeu a resin 

no comando dessa coluna, que por vezes sofreu grandes privações, pela 

dificuldade no transporte de víveres.

21 DE SETEMBRO

1631 — O conde de Bagnuoli chega à Barra Grande (Alagoas) com 

10 das caravelas que conduziam reforço de tropa e artilharia ao general 

matias de albuquerque (ver 12 de setembro). duas caravelas que faltavam 

tinham ido ter, uma ao rio Grande do Norte, e a outra ao rio formoso. 

duarte de albuquerque Coelho, conde e senhor de Pernambuco, ia em 

companhia de bagnuoli.



1645  — Vidal de Negreiros e fernandes Vieira, que na véspera 

tinham desembarcado em itamaracá com 800 homens, atacam pela 

manhã  e  tomam,  à  tarde,  as  trincheiras  da  vila  da  Conceição,  então 

chamada vila schkoppe. as forças inimigas, compostas principalmente 

de índios, refugiaram-se no entrincheiramento da igreja, no alto 

do morro, e ali resistiram vitoriosamente a três ataques, nos dias 22 

e 23. Neste último dia, chegou ao forte de Orange, com reforços, o 

conselheiro bullestraeten, e Vidal e Vieira desistiram do ataque, 

evacuando a ilha na noite de 24 para 25. a nossa perda foi de 67 mortos 


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e, segundo rafael de Jesus, 70 feridos. No número destes, entraram o 

governador Camarão e o mestre de campo Hoogstraeten, que estava ao 

nosso serviço, combatendo contra os seus compatriotas.

1711 — Na manhã deste dia, estando quase deserta a cidade do rio 

de Janeiro (ver a efeméride do dia anterior), foram os prisioneiros da 

expedição du Clerc dar disso aviso a duguay-Trouin, e este mandou 

logo ocupar o morro de são bento e o do Castelo, fazendo, pouco 

depois a sua entrada, à frente dos granadeiros. No dia 23, rendeu-se a 

fortaleza de santa Cruz, e houve um pequeno combate, no qual foi morto 

bento do amaral Coutinho (ver essa data). O sargento-mor de batalha 

do mar (chefe da esquadra ou contra-almirante) Gaspar da Costa de 

ataíde, reuniu no Engenho Novo, neste mesmo dia 21, as tropas que 

por ordem do governador haviam evacuado a cidade, e aí formou um 

campo entrincheirado. Pouco depois, chegaram reforços de Parati e de 

ilha Grande (angra dos reis), sob o comando de francisco do amaral 

Gurgel (580 homens); outros estavam em marcha de minas Gerais, mas, 

tendo duguay-Trouin declarado que arrasaria a cidade se não fosse 

resgatada por uma contribuição de guerra, o governador, aconselhado 

pelos jesuítas, comprometeu-se, no dia 10 de outubro, a pagar o resgate. 

Cinco dias depois, chegava ao alto da serra o governador de minas, 

antônio de albuquerque Coelho de Carvalho, “com perto de seis mil 

homens da melhor e mais luzida gente que tem as ditas minas, assim 

forasteiros como paulistas, formados em 10 terços, três de auxiliares, 

seis de ordenança, e o pago novamente levantado... assim, mais um 

regimento de boa cavalaria”, dizia o mesmo governador, em carta de 

26 de novembro dirigida ao rei. Eram os adversários da recente Guerra 

Civil dos Emboabas, que, congraçados, vinham em socorro do rio de 

Janeiro; no entanto, a convenção de resgate estava assinada, e de nada 

serviram esses reforços. Paga a última prestação no dia 4 de novembro, 

duguay-Trouin evacuou no mesmo dia a cidade, conservando, porém, as 

fortalezas da barra até o dia 13, quando, com a esquadra, se fez de vela 

para a frança. antônio de albuquerque, a requerimento da Câmara e do 

povo, assumiu o governo e tomou posse da cidade no dia 4 de novembro.



1724 — Posse do primeiro bispo do Pará, dom frei bartolomeu 

do Pilar.



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1816 — Começa neste dia e termina a 3 de outubro o assédio de 

são borja pelo coronel andrés artigas. Os sitiantes eram dois mil 

correntinos e guaranis, com duas peças; os sitiados, 220 homens, com 

10 peças, sob o comando do general francisco das Chagas santos (130 

milicianos rio-grandenses e guaranis, e 90 homens do regimento de 

infantaria de santa Catarina) (ver 28 de setembro e 3 de outubro).

— O tenente-coronel José de abreu (depois general e barão do 

Cerro largo), que fora destacado pelo general Curado para socorrer são 

borja, repele, no Passo de Japeju e no de santa maria do ibicuí, as tropas 

correntinas do comandante Pantaleón sotelo e uma esquadrilha de duas 

escunas canhoneiras e vários lanchões, comandada por Justo Yegro.

1819 — O coronel Vasco antunes maciel, da guarnição da Colônia 

do sacramento, surpreende e derrota em Cola o comandante oriental 

Marcelino  Casco,  ficando  prisioneiro  este  caudilho  e  49  dos  seus 

gaúchos.


1821 — reconhecimento e simulacro de ataque feito pelas forças 

brasileiras da junta do governo de Goiana (ver 29 de agosto) sobre recife e 

Olinda, onde estavam entrincheiradas as tropas portuguesas. Comandava 

as primeiras o coronel José Camelo Pessoa de melo e, as segundas o 

general Luís do Rêgo Barreto, que confiou a defesa ao coronel Caiola. 

Desde aí, sitiados esses dois pontos, ficou toda a província na obediência 

da junta de Goiana (ver 29 de setembro e 1

o

 e 5 de outubro).



1826 — O aventureiro francês César fournier, que tinha uma patente 

de corso concedida pelo governo de buenos aires, aborda e toma, durante 

a noite, em maldonado, a nossa escuna canhoneira Leal Paulistana, de 

dois rodízios, seis caronadas e 66 homens. fournier realizou essa surpresa 

com três lanchas apenas e 27 marinheiros ingleses, norte-americanos 

e franceses. O comandante da canhoneira, primeiro-tenente antônio 

Carlos Ferreira, e dois marinheiros ficaram feridos; outro saltou ao mar 

e afogou-se. dos abordantes, só um foi ferido.  a presa, conduzida a 

buenos aires, foi comprada pelo governo argentino e recebeu o nome 

de Maldonado. Três meses depois, querendo repetir a façanha no mesmo 



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lugar da sua vitória, foi fournier repelido, como devia tê-lo sido na noite 

de 21 de setembro, se a bordo da Leal Paulistana houvesse disciplina e, 

portanto, vigilância e respeito ao cumprimento do dever militar (ver 16 

de dezembro). Este é o único exemplo de um navio de guerra brasileiro 

surpreendido e tomado por lanchas, episódio bem triste, porém que 

não justifica as injúrias então lançadas à nossa Marinha e repetidas, há 

poucos anos, por certa imprensa de buenos aires. a Leal Paulistana era 

uma pequena escuna e, com lanchas, guarnecidas de ingleses e chilenos, 

tomou lorde Cochrane uma grande fragata espanhola, protegida pelos 

fortes de Callao, no Pacífico. Também os nossos antepassados tomaram 

por vezes, a nado ou em botes, navios inimigos, e a esta vergonhosa 

surpresa podemos opor algumas vitórias do mesmo gênero, compradas 

mais dificilmente por Salvador Correia de Sá, Pedro Teixeira, Francisco 

barreiros, martins Cachadas e outros heróis (ver 8 de junho de 1562, 9 

de agosto de 1616, 8 de agosto de 1633, 22 de agosto e 3 de setembro de 

1645, 15 de junho de 1646, datas que nos ocorrem neste momento). O 

comandante da Leal Paulistana era oficial de valor, provado em vários 

combates, e acabava de ser condecorado com a insígnia do Cruzeiro. a 

13 de junho de 1828, voltou para a nossa esquadra, trocado por um oficial 

argentino prisioneiro, e pouco depois recebeu o comando do brigue-

escuna Dois de Julho, com o qual saiu de montevidéu para o rio de 

Janeiro em fevereiro de 1829, perecendo no naufrágio desse navio, de 

que nunca mais houve notícia.

1835 — falecimento de João bráulio muniz, nascido no maranhão, 

em março de 1796, um dos três membros da regência do império, eleita 

a 17 de junho de 1831. faleceu no rio de Janeiro.

— Os revolucionários do rio Grande do sul, dirigidos pelo coronel 

sarmento mena, atacam o rio Pardo e são repelidos pelos capitães José 

ferreira de azevedo e José Joaquim de andrade Neves, que morreu 

brigadeiro honorário e barão do Triunfo, depois de ilustrar o seu nome 

nas campanhas desta longa guerra civil e nas do Paraguai. durante 

17  dias  foi  a  posição  defendida  com  forças  muito  inferiores. Afinal, 

tiveram os legalistas de capitular no dia 8 de outubro.



1840 — Em Chapadinha, é repelido um furioso ataque dos rebeldes 

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(Guerra dos Balaios).

1861  — inauguração do primeiro dique na ilha das Cobras. as 

obras de abertura começaram em 1824, por ordem do ilustre estadista 

Vilela barbosa, marquês de Paranaguá, mas prosseguiram lentamente e 

sofreram várias interrupções. Afinal, foram terminadas pelo engenheiro 

Henry law, em virtude de contrato que com ele celebrou o ministro da 

marinha, Paranhos, em 25 de abril de 1854.



22 DE SETEMBRO

1645  — rendição do forte holandês de sergipe d’el-rey (são 

Cristóvão), comandando pelo tenente Hans Vogals. Estava sitiado 

por tropas da bahia, sob o comando do capitão dom João de sousa, e 

rendeu-se quando se acabaram os víveres.

— segundo dia do combate perto da Conceição de itamaracá, então 

vila schkoppe (ver 21 de setembro).



1719 — falecimento do padre belchior de Pontes, da Companhia 

de Jesus, nascido em são Paulo em 1643. faleceu e foi sepultado no 

Colégio dos Jesuítas dessa cidade.

1767 — Nascimento de José maurício Nunes Garcia, na cidade do 

rio de Janeiro (ver 18 de abril de 1830).



1816 — O capitão alexandre luís de Queirós, destacado com 330 homens 

de cavalaria pelo general Curado, derrota em santana um troço de 200 orientais, 

e pouco depois bate-se em retirada contra uma coluna de 800 homens. Uma 

emboscada de bento manuel ribeiro deteve a marcha do inimigo. 



1822 — Apuração geral da eleição de deputados à Constituinte pela 

cidade e província do rio de Janeiro. Esse trabalho foi feito no mosteiro 

de são bento pelo senado da Câmara, “presentes os eleitores e homens 

bons”. saíram eleitos o barão de santo amaro (depois marquês), Goulão, 

sousa frança, Gonçalves ledo, Nogueira da Gama (depois marquês de 

baependi), Pereira da Cunha (depois marquês de inhambupe), o bispo 



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do rio de Janeiro e furtado de mendonça.

— instalação, na Cachoeira, do Conselho interino do Governo da 

província da bahia, formado pelos os deputados das vilas que aderiram 

ao governo do príncipe regente dom Pedro (ainda não tinha chegado à 

bahia a notícia da proclamação da independência). Esse governo, tendo 

por presidente o capitão-mor francisco Elesbão Pires de Carvalho e 

albuquerque (depois barão de Jaguaripe) e por secretário o bacharel 

brandão montezuma (depois acaiaba de montezuma e visconde de 

Jequitinhonha),  sucedeu  à  junta  interina  de  defesa  (25  de  junho)  e 

transferiu-se para salvador a 7 de julho do ano seguinte.



1835  — O major Chermont, da Guarda Nacional paraense, é 

repelido em um ataque que dirigia contra os Cabanos, fortificados perto 

da vila da Cachoeira (ilha de marajó). 

— No mesmo dia, o tenente-coronel silva Tavares (mais tarde 

visconde de Cerro alegre), também da Guarda Nacional, derrota, 

junto à capela do Erval (Rio Grande do Sul), o coronel Rafael Verdun, 

imigrado  político,  que  o  atacou  à  frente  de  uma  partida  de  gaúchos 

orientais ao serviço da revolução rio-grandense.



1842 — O presidente de minas Gerais, bernardo Jacinto da Veiga, 

agradece  aos  guardas  nacionais  mineiros,  fluminenses  e  paulistas  os 

serviços prestados na pacificação da província.

1853 — Parte da cidade da barra do rio Negro (manaus) para Nauta 

o Marajó, primeiro vapor que percorreu essa seção do rio amazonas. 

dez anos antes, realizara-se a primeira viagem a vapor pelo grande rio, 

de Belém do Pará à Barra do Rio Negro (ver 28 de julho de 1843).



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