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- 18 DE nOVEMBRO 1757
1848 — O capitão sebastião antônio do rego barros repele, no poço da Panela, um ataque dos revolucionários de Pernambuco, comandados por João inácio ribeiro roma.
arcebispado metropolitano do brasil. 1823 — manifesto do imperador dom Pedro i dando as razões que teve para dissolver a assembleia Constituinte e para convocar outra, a que ia submeter um projeto de constituição mais liberal que o da extinta assembleia. A discussão desse projeto ficou terminada a 11 de dezembro, no Conselho de Estado.
assassinos do governador das armas, felisberto Gomes Caldeira, e os cabeças da sedição militar de 25 de outubro (ver essa data).
rio da Prata encarregou o capitão de mar e guerra João Carlos Pedro Pritz de retomar ou destruir o brigue Ururáo e a galera Santista (ver 26 de outubro), que estavam no salado. Pritz levou a fragata Imperatriz, de que era comandante, os brigues Caboclo (inglis) e Pirajá (J. batista de sousa), as escunas Bela Maria (Parker), Grenfell (Néri) e Paula (Ths. read) e a canhoneira Vitória da Colônia (C. l. desuza). Os quatro últimos abriram o fogo às 14h contra a galera, o Ururáo e uma sumaca armada, encalhados a tiro de metralha da bateria do salado. Essas três embarcações e a bateria sustentaram o combate. Às 17h, uma lancha, comandada pelo primeiro-tenente diogo inácio Tavares e por dois
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escaleres, dirigidos pelos segundos-tenentes Joaquim José de aguiar e luís brown, foram abordar a galera. O inimigo, porém, lançou fogo a esse navio e a sumaca (ver o dia seguinte).
Jacinto Pereira, é derrotado em são filipe por João antônio da silveira, um dos generais da revolução rio-grandense.
caminho de ferro da corte do rio de Janeiro a são Paulo e minas Gerais, a que se deu o nome de Estrada de ferro dom Pedro ii.
da cidade do rio de Janeiro, falecido a 20 de fevereiro de 1567, do ferimento recebido na tomada do forte de Uruçu-mirim, hoje praia do flamengo (ver 20 de fevereiro de 1567). 1868 — O coronel fernando machado de sousa persegue uma força inimiga na esquerda (direita nossa) da linha do Piquiciri. 17 DE nOVEMBRO 1636 — Combate no riacho anatuba, perto do Tapacurá e do engenho santo antônio (Pernambuco), no qual os capitães francisco rebelo e sebastião do souto e o governador Henrique dias resistem a forças muito superiores, comandadas pelo coronel arciszewsky, empenhado em vingar o revés de 16 de outubro. Os comandantes brasileiros puderam continuar a sua retirada para Porto Calvo, conduzindo os seus feridos. Tiveram 37 mortos; os holandeses, mais de 70.
schkoppe, em são Cristóvão (sergipe d’el-rei). O general bagnuoli tinha evacuado esse ponto no dia 14, retirando-se para a torre de Garcia d‘Ávila.
loos com uma esquadra de 12 navios e durante alguns dias saqueia e Obras dO barãO dO riO braNCO 646
queima vários engenhos. No dia 3 de dezembro, fez-se de vela, para cruzar. 1827 — Segundo dia do combate do Salado. as nossas quatro escunas e canhoneiras ancoraram, ao amanhecer, a tiro de metralha do brigue Ururáo. Este e a bateria responderam ao fogo. Às 9h, o inimigo incendiou o brigue e apenas viu que lanchas e escaleres o iam abordar. Os mesmos navios brasileiros foram depois atacar o corsário Presidente, que estava encalhado perto da bateria; no entanto, não podendo fazer-lhe muito dano na posição que ocupava, o chefe Pritz suspendeu o combate às 10h30.
trabalharam reunidos em assembleia geral, dando-se assim o caso de fusão das Câmaras, sabiamente previsto pela Constituição de 1824. foram discutidas as emendas do Senado ao orçamento, ficando terminados o debate e a votação no dia 20.
autor das Memórias de um sargento de milícias (ver 28 de novembro de 1861).
de 150 homens, pela maior parte da Guarda Nacional, ataca e toma o engenho de Cachoeira, perto de serinhaém. Nesse combate, achou-se, diz a ordem do dia, “o benemérito padre Joaquim Pinto de Campos, que voluntariamente exerce o seu ministério eclesiástico, e que, dando força à causa da legalidade, infunde no ânimo dos povos amor às instituições e ao monarca; no da tropa, subordinação e valor no combate; e no campo de batalha, mui dignamente se portou, dirigindo palavras consoladoras aos infelizes que agonizavam.”
do Paso de Cuello, no santa lúcia, para a Colônia do sacramento, o general conde de Caxias (depois marechal e duque) publica uma ordem do dia, dando nova organização ao exército brasileiro em operações. Compunha-se este de 20 mil homens, do Exército e da Guarda Nacional.
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18 DE nOVEMBRO 1757 — Última licença dada em lisboa para a impressão do Etíope resgatado, obra do padre manuel ribeiro rocha, natural de lisboa, “domiciliário na cidade da bahia e nela advogado, e bacharel formado na universidade de Coimbra.” O nome manuel ribeiro rocha, esquecido durante as nossas lutas em favor da emancipação da raça negra, deve ser venerado como o do mais antigo abolicionista do brasil. Todas as ideias que triunfaram em 1871 e 1888, ele as pregou desde o século xViii naquele livro precioso, muito antes de pronunciar-se Condorcet pela liberdade dos nascituros (1781), de escrever Clarkson a sua célebre dissertação de 1786, e antes também da resolução tomada pelos Quakers de libertarem os seus escravos (1 o de janeiro de 1788). foi, portanto, um precursor de todos estes beneméritos da humanidade e dos que posteriormente se ilustraram, defendendo a grande causa, hoje vencedora em todo o mundo civilizado. “Esta, pois, me meteu na mão a pena [dizia rocha] para a formatura do opúsculo presente, na primeira parte do qual mostro que se não podem comerciar, haver, e possuir estes pretos africanos por título de permutação ou compra, com aquisição de domínio, sem pecado, e gravíssimos encargos de consciência.” só admitia o tráfico para resgatar os que já fossem cativos dos bárbaros africanos: “[...] resgatado da escravidão injusta, a que barbaramente reduziram os seus mesmos nacionais.” O senhor devia conservar em seu poder apenas durante certo prazo esses africanos resgatados e “a título de redenção, com aquisição somente do direito de senhor e retenção, para nos servirem, como escravos, até pagarem seu valor, ou até que com diuturnos serviços o compensem, ficando depois disso totalmente desobrigados e restituídos a natural liberdade com que nasceram”. Os filhos das africanas detidas em servidão, esses nasciam livres: “E ultimamente: que os partos das escravas remidas nascem ingênuos, e sem contraírem a causa do penhor e retenção em que elas existirem... deve-se observar esta lei com a modificação de que fiquem servindo e obedecendo a seus patronos até terem a idade de 14 ou 15 anos: não por escravidão, senão somente por recompensa e gratificação do benefício da criação e educação que deles receberam.” O que o padre rocha propunha em 1757 era muito mais do que o obtido a tanto custo na lei brasileira de 28 de setembro de 1871.
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1823 — Convenção assinada no pastoreio de Pereira, nascentes do arroio miguelete, entre os delegados do general dom Álvaro da Costa de sousa de macedo, comandante das tropas que ocupavam montevidéu e se conservavam fiéis ao rei de Portugal, e os delegados do general Lecór, barão da laguna (depois visconde), comandante em chefe do Exército brasileiro que sitiava essa praça (guerra da Independência). A convenção foi ratificada pelos dois generais no dia seguinte. Por ela, obrigou-se dom Álvaro de macedo a embarcar para lisboa com as tropas portuguesas, entregando a praça ao general brasileiro. Entre as forças que até o último momento se conservavam fiéis a Portugal e que defenderam a praça estavam o 1 o e o 2
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batalhões de libertos do rio de Janeiro, incorporados ao Exército imperial depois desta convenção e do embarque dos portugueses. Em consequência da demora na prontificação dos transportes que deveriam conduzir a guarnição europeia, o Exército brasileiro só pôde fazer sua entrada em montevidéu no dia 2 de março do ano seguinte. a convenção de 18 de novembro foi assinada pelo coronel inácio José Vicente da fonseca, chefe da legião de são Paulo, pelo tenente-coronel Wenceslau de Oliveira belo, comandante da artilharia do rio de Janeiro (representantes do general brasileiro), pelo coronel filipe Néri Gurjão e pelo major inácio da Cunha Gasparinho (representantes do general português). Este Wenceslau de Oliveira belo, segundo balbi, foi um dos maiores mestres de esgrima de seu tempo. 1837 — Os revolucionários de salvador atacam o forte da ilha de itaparica e são repelidos pelo coronel antônio de sousa lima, depois brigadeiro. — Falecimento do cirurgião fluminense João Alves Carneiro (ver 1 o
1848 — O coronel manuel Pereira da silva, da Guarda Nacional, repele em Pajeú de flores, nos dias 18, 19 e 20, os insurgentes de Pernambuco comandados pelo coronel francisco barbosa Nogueira Pais.
Pedro Pritz, nascido na mesma cidade a 16 de agosto de 1789. serviu com distinção na marinha da dinamarca e na da frança, durante as guerras do primeiro império francês, e na marinha brasileira, de 1825 EfEméridEs brasilEiras 649
a 1831, entrando para esta com o posto de capitão de mar e guerra. durante as nossas campanhas navais do rio da Prata, de 1826 a 1828, comandou uma fragata e, por algum tempo, a 2 a divisão. foi chefe das forças brasileiras no combate naval do banco das Palmas, a 24 de fevereiro de 1827, e no combate do salado, em 16 e 17 de novembro do mesmo ano. Em 1828, levou para a inglaterra a rainha de Portugal e, no ano seguinte, voltou comandando a divisão que trouxe ao rio de Janeiro a segunda imperatriz do brasil e a mesma rainha.
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Exército, pela manhã, acompanhado do marechal Polidoro, que o havia ido receber no caminho. sendo recebido com todas as honras devidas ao seu elevado posto, o inimigo, para mostrar que estava apercebido dos movimentos dos brasileiros, deu alguns tiros de bombas para o nosso campo, enquanto a nossa artilharia salvava. À tarde, o marquês, ainda em companhia do marechal Polidoro, foi visitar o general mitre, depois do que percorreu parte do acampamento do Exército brasileiro.
no arroio Guazu, afluente do Aquidabã, os majores paraguaios Franco e Urbieta.
dias antes, na praia de Guaxenduba, baía de são José, e ali construiu um arraial ou campo entrincheirado, a que dera o nome de forte de santa maria de Guaxenduba (sobre a posição desse forte, ver a efeméride de 28 de outubro de 1614). suas forças constavam apenas de 300 soldados, brancos ou mestiços, e de 200 índios. Com ele servia, na qualidade de segundo comandante, o sargento-mor do Estado do brasil, diogo de Campos moreno, que foi o cronista português desta campanha (Jornada do Maranhão). Na madrugada de 19 de novembro, la ravardière apresentou-se diante de Guaxenduba com sete navios e 50 Obras dO barãO dO riO braNCO 650
canoas, e destas saltaram em terra, sob o comando de de Pézieux, 200 franceses e 1.500 índios, que começaram a levantar apressadamente vários entrincheiramentos, mas que foram, pouco depois, assaltados, surpreendidos e rotos pelas nossas tropas. a vazante da maré não permitiu que la ravardière desembarcasse com outra coluna, que devia tomar parte no projetado ataque. “Nossos selvagens [disse o cirurgião de lastre] abandonam sua bandeira e se salvam nadando, graças aos nosso navios, que estão a distância de um tiro de mosquete deles. muitos franceses tentam fazer o mesmo. alguns se salvaram, mas a maioria foi morta a pancadas por esses portugueses selvagens e mulatos. muitos foram mortos em combate, porque lutaram maravilhosamente bem, mas estando separados e tendo sido surpreendidos, não tiveram tempor de se reunir.” ficaram mortos 115 franceses e, prisioneiros nove: entre os primeiros, de Pézieux (primo de margarida de montmorency, princesa de Condé), de Chabannes (primo de la ravardière), de rochefort, de logeville, de saint-Gilles, de la Haye, de saint-Vincent, d’ambreville, e de la roche-dupuis. do nosso lado, houve 11 mortos (um deles luís de Guevara) e 18 feridos (nesse número entraram o capitão antônio de Albuquerque, filho de Jerônimo de Albuquerque, dois alferes e o fluminense Belchior Rangel). Os cronistas não mencionam a perda dos índios dos dois partidos. seguiu-se a troca de uma correspondência, a princípio arrogante, mas na qual, logo depois, albuquerque e la ravardière procuraram exceder-se em cortesias. “mais obriga aos cavalheiros portugueses um termo cortês que a força das armas, e assim dou a minha palavra de que afora a guerra que trazemos, tudo que for do gosto e serviço do senhor de ravardière, hei de fazê-lo muito a ponto”, dizia albuquerque, em carta de 22 de novembro. No dia seguinte, respondia-lhe la ravardière: “senhor de albuquerque, a clemência daquele grande capitão de albuquerque, vice-rei de sua majestade dom manuel nas Índias Orientais, aparece em vós, na cortesia que fazeis aos meus soldados franceses, e na sepultura que haveis dado aos meus mortos, entre os quais tenho um que amei em vida como a irmão, porque era bravo e de boa casa. Eu louvo a deus, esperando que, se tornarmos as mãos, tomará minha justa causa e minhas coisas nas suas [...]” O chefe francês mandou ao acampamento brasileiro o cirurgião de lastre, para tratar de nossos feridos: “Nunca [escreveu este] vi pessoas tão honestas e inteiras como elas, mas tinham muita
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necessidade de mim. O senhor de la ravaridière os obrigou a preferir os feridos deles aos seus, mas a frança nunca faltará com a cortesia” (Histoire véritable de ce qui s’est passé de nouveau entre les françois
autor, em 1615, embora o nome do cirurgião esteja indicado na Jornada do Maranhão de diogo de Campos moreno). No dia 27 de novembro, ficou ajustada uma suspensão de armas, e nesse documento Jerônimo de albuquerque assinou-se pela primeira vez como albuquerque maranhão. O vencedor de Guaxenduba e restaurador do maranhão era filho de Jerônimo de Albuquerque, cunhado de Duarte Coelho, primeiro senhor de Pernambuco. Sua mãe era uma índia, filha do cacique Arco Verde. Nasceu em Olinda em 1548 e faleceu em são luís do maranhão no dia 11 de fevereiro de 1618. 1709 — Carta régia dando título e privilégios de vila à povoação do Recife, ficando assim os seus habitantes, pela maior parte portugueses europeus, independentes da Câmara da cidade de Olinda, cujos cargos eram ocupados pela nobreza da terra. Na demarcação de limites, acentuaram-se as rivalidades e os ódios entre pernambucanos e portugueses: deu-se, então, o atentado contra a vida do governador, parcial dos negociantes portugueses (17 de outubro de 1710), a insurreição dos partidários de Olinda e a fuga do governador (7 de novembro), a destruição do pelourinho e a dissolução da Câmara da nova vila (9 de novembro), a sublevação e a reação dos habitantes do recife (18 de junho de 1711) e a Guerra Civil, chamada dos Mascates, que só terminou no dia 8 de outubro de 1711. 1816 — Batalha de Índia Muerta, vencida pelo general Sebastião Pinto de Araújo Correia, contra os orientais. a coluna deste general fazia a vanguarda do exército do general lecór (depois barão e visconde da laguna), que invadia, pelas fronteiras de santa Teresa e do Cerro largo, o território da banda Oriental do Uruguai, dominado então pelo ditador Artigas. A batalha, que abriu às tropas de Lecór o caminho de montevidéu, deu-se entre o puesto de la Paloma e o paso de la Coronilla, no arroio de Índia muerta. sebastião Pinto comandava 957 homens das três armas, pela maior parte portugueses (722 de infantaria e artilharia com um obus, 129 de cavalaria, todos da divisão portuguesa
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de voluntários reais, e 106 de cavalaria brasileira). O seu adversário, frutuoso rivera, tinha 1.700 homens de infantaria e de cavalaria, e uma peça. O centro da linha portuguesa (granadeiros e caçadores) era dirigido pelo general: no flanco esquerdo, combateram dois esquadrões do rio Grande e de são Paulo (major, depois brigadeiro, manuel marques de sousa, segundo desse nome); no direito, dois esquadrões portugueses (tenente-coronel João Vieira Tovar). a peleja durou quatro horas e meia, ficando completamente destroçadas e dispersas as tropas orientais. rivera deixou no campo de batalha mais de 300 mortos e prisioneiros, grande número de armas, o único canhão que possuía, e escapou seguido apenas de cem homens. Os vencedores tiveram 29 mortos (dois oficiais) e 66 feridos (cinco oficiais). O tenente-coronel Tovar perdeu um braço; os majores brasileiros marques de sousa e Galvão de moura lacerda (José Pedro) receberam contusões. O major Jerônimo Pereira de Vasconcelos, natural de minas Gerais, comandante dos caçadores portugueses, muito se distinguiu. Este oficial era irmão de bernardo Pereira de Vasconcelos; depois da independência, continuou a servir em Portugal, onde foi general, ministro da Guerra – em 1846 – e visconde de Ponte da barca.
porto de maldonado, com um corpo de artilharias da bahia. 1827 — Na enseada das Palmas (ilha Grande), o tenente José fernandes da silva, de milícias, repele e destroça um destacamento que desembarcara no brigue argentino Congreso (comandante César fournier).
pediam a deportação de vários empregados, a demissão de todos os brasileiros adotivos e a proibição de desembarque contra os emigrados portugueses. O presidente da província, araújo Viana (depois marquês de sapucaí), não quis ceder, e os desordeiros foram batidos, sendo presos várias cabeças. Outros fugiram para as matas do itapicuru, e aí um ourives, antônio João damasceno, reuniu grande número de malfeitores que infestaram, durante alguns meses, o interior da província. A ordem foi afinal restabelecida pela energia do comandante das armas, tenente-coronel inácio Correia de Vasconcelos. EfEméridEs brasilEiras 653
1833 — morre no rio de Janeiro o senador do império, marquês de Queluz (João severiano maciel da Costa). Nasceu na cidade de mariana (minas Gerais) em 1769 e, depois de haver estudado direito em Coimbra, foi magistrado em Portugal e no brasil. de 1809 a 1817 governou a Guiana francesa (dessa administração fala Vignal, com grande louvor, no seu Coup d’oeil sur Cayenne, Paris, 1823). Em 1821, foi preso por alguns dias no rio de Janeiro, com outros brasileiros distintos, e o almirante Pinto Guedes, em consequência de uma denúncia de que procuravam induzir o povo a opor-se à partida do rei para Portugal. acompanhou dom João Vi até lisboa, mas as Cortes Constituintes proibiram a sua permanência na capital. Publicou, então, em Coimbra um folheto: “Apologia que dirige à nação portuguesa... João severiano maciel da Costa”. No mesmo ano, publicou a sua Memória
(Coimbra, 1821). Em 1823, fez parte da assembleia Constituinte brasileira. Nomeado conselheiro do Estado a 13 de novembro do mesmo ano, foi um dos redatores da Constituição do império e teve assento no senado desde a organização dessa câmara em 1826, representando a província da Paraíba. Ocupou o cargo de ministro do império de 17 de novembro de 1823 a 14 de outubro do ano seguinte, a presidência da bahia em 1825 e 1826, e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e da fazenda de 16 de janeiro a 20 de novembro de 1827. de 1828 a 1830 teve uma polêmica com o almirante barão do rio da Prata (Pinto Guedes) e publicou dois opúsculos anônimos. O marquês de Queluz foi um dos mais notáveis estadistas do reinado de dom Pedro i. Download 5.54 Mb. Do'stlaringiz bilan baham: |
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