Adriana nely dornas moura
Principais norteadores do design nacional contemporâneo
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- Bu sahifa navigatsiya:
- 2.4.2 Materiais: significado e importância para o design
- 3 METODOLOGIA DA PESQUISA
- 3.1 Procedimentos metodológicos
- 4 ESTUDO DE CASO
2.4 Principais norteadores do design nacional contemporâneo 2.4.1 Arte e artesanato brasileiros Independentemente de seus diversos conceitos, das tendências à padronização e da velocidade de inovação, o design não se distancia da produção de objetos associados aos hábitos culturais; afinal, dentre os vários impulsos a que um objeto responde, estão presentes aspectos estéticos e simbólicos. É essa interação que aproxima o design da arte e do artesanato. Para Roizenbruch (2009), projetos que relacionam design e artesanato pretendem o melhoramento dos processos e técnicas produtivas. O resultado é o reconhecimento por classes consumidoras que antes não valorizavam o trabalho artesanal na íntegra. A tese de Roizenbruch (2009) é confirmada por Barroso Neto (2000) ao ressaltar que a adequação do artesanato às mudanças tecnológicas não o descaracteriza, pois a autenticidade de um objeto está na forma singular com que cada artista ou artesão expressa sua percepção. 47 Isso acontece também com o design quando os projetos se apóiam em processos de reengenharia, de novas tecnologias de materiais e processos de produção que possibilitam melhorias no modo de fazer os objetos, mas ressalta-se que a essência criativa permanece porque criar novos produtos é fruto de uma atividade sistêmica, em que os valores, atributos, conceitos e definições incluem os processos anteriores. A aproximação do design com a arte e o artesanato proporciona soluções ainda pouco reconhecidas. Dessa interação, o que era antes para a arte e para o artesanato um mero exercício criativo da cultura de um artista ou de um artesão fez surgir novas categorias de produtos fortes culturalmente e ricos em soluções de projeto. Manzini e Meroni (2009) conceituam o resultado dessa integração como Novo Design, ou seja, uma forma sistêmica de interação com iniciativas capazes de gerar outros modelos de produtos orientados por valores que vão além da própria funcionalidade. Os autores contextualizam essa questão ao afirmar que “[...] o designer é aquele que, mais do que outros profissionais, possui a capacidade e a possibilidade de criar novos modelos de referência, de imaginar novos estilos de vida com base nestas ordens diversas de valores e de qualidade” (MANZINI; MERONI, 2009, p. 14). Quase todos os designers, destarte, foram treinados para acreditar que o design não é arte e, sim; técnica e funcionalidade. Mas esses profissionais já reconheciam a contribuição da arte e do artesanato numa nova ordem de produto. Esse contexto pode ser observado pela progressiva demanda da sociedade, no que tange às escolhas dos produtos com alto teor valorativo, isto porque já não existe distinção entre a forma técnica e abstrata dos objetos. Essa ruptura conceitual do produto é uma característica do século XX. O indivíduo moderno vive uma relação contraditória com os objetos ao lhes solicitar sucessivos valores. Trata-se de uma relação frágil e efêmera com produtos capazes de seduzir e inebriar (DE MASI, 1999; KRUCKEN, 2009; SUDJIC, 2010). Então, pode-se entender que, da inter-relação design, arte e artesanato, surge uma corrente de objetos-conceito feita por designers que se apropriam da forma plástica da arte e do artesanato para personificar suas soluções de projeto. 48 Casos dessa integração podem ser vistos em programas que incentivam o encontro de designers com as comunidades artesãs. Neles são identificadas as técnicas utilizadas em produtos que por algum motivo foram pouco consumidos ou aparecem sem muitas funções. Então, a criatividade dos artistas e artesãos soma-se à habilidade técnica, conceitual e criativa dos designers, fazendo surgir novos produtos. Um exemplo disso é o projeto que originou a Coleção Jalapa que é uma iniciativa do SEBRAE Tocantins, na região do Jalapão, tendo como objetivo fomentar o segmento artesanal, criando peças de design originais e valorizando a cultura por meio do resgate do Capim Dourado (Fig. 6 e 7). Figura 6 – Utensílio criado por designers/artistas e artesãos. Projeto Jalapa/SEBRAE-TO Figura 7 – Utensílio criado por designers/artistas e artesãos. Projeto Jalapa/SEBRAE-TO Fonte: COLEÇÃO Jalapa, [s.d.]. Outros exemplos da integração do design com a arte e artesanato brasileiro são as jóias criadas por designers e artistas para o Prêmio Auditions, promovido pela Mineradora AngloGold Ashanti no Brasil, no ano 2004. O tema para a criação das peças foi “Raízes e Formas” que abrangia as raízes brasileiras, fossem elas culturais, étnicas ou simplesmente os aspectos responsáveis pela formação do povo brasileiro e a construção da personalidade do país (Fig. 8 e 9). 49 Figura 8 – Jóias conceituais inspiradas nas raízes da cultura brasileira Figura 9 – Jóias conceituais inspiradas nas raízes da cultura brasileira Fonte: ANGLOGOLD ASHANTI, 2004. As artes plásticas no mundo, especificamente pintura e escultura, tiveram sua história escrita num contexto social em que o design se enquadrava como seu subproduto. Essa relação não se dava evidentemente como inserção pura de produção de objetos usuais, mas como exercício de objetos sociais, chamados “artísticos” como, por exemplo, livros, tapeçarias e certos objetos de luxo. Porém, houve um desejo de uma nova inserção de arte na prática social, surgindo produtos distantes da arte como arte, e próximos do design. Esses novos produtos foram incorporados como frutos da arte-design no uso cotidiano com finalidades muito específicas (TAVARES, 2007). Como pode ser entendido, antes da autonomia da arte, a estética era uma prática cultural, mas os objetos a ela associados nunca se separaram do conceito de produto. Para Tavares (2007), essa não separação talvez seja o alicerce da produção da arte e do design no contexto contemporâneo, confirmando o conceito de Novo Design dado por Krucken (2009) e de arte-design dado por Schneider (2010). Isto porque as relações entre arte e design na atualidade já não se separam mais. Tanto na arte como no design, surgem objetos em que a fronteira existente entre a utilidade e a estética é cada vez mais tênue. Tavares (2007) entende que a falta de distinção desses objetos é o principal motivo das variações conceituais dadas ao design atualmente. Miranda (2004) citado 50 por Tavares (2007), todavia, acredita surgir daí um design mais processual, em que a imaterialidade dá ao objeto diferentes plasticidades. A autora compartilha da visão de que esse é um novo conceito de estética, quando a funcionalidade é integrante a ele. A obra dos Irmãos Campana, por integrar arte e design, é uma demonstração disso e pode ser exemplificada nas Figuras 10 e 11, a seguir. Figura 10 – Luminária Esperança da empresa Venini. Design de Fernando e Humberto Campana Fonte: ALVES, 2010. 51 Figura 11 – Vasos de murano da empresa Venini. Design de Fernando e Humberto Campana Fonte: THE CAMPANA ..., 2010. 2.4.2 Materiais: significado e importância para o design A escolha dos materiais transita no universo da multiplicidade de possibilidades de escolhas permissíveis à arte, ao artesanato e ao design. Tratada a sua importância no plano funcional, o material sempre esteve associado às culturas, considerando as referências dadas às eras da pedra (idade da pedra), do bronze (idade do bronze), do ferro (era do ferro), entre outras (CALLISTER, 2004). A partir daí, referências como atitudes, crenças e valores incorporados aos materiais podem ser vistas no resultado final de projetos artísticos, artesanais e de design. No design, segundo Dias (2009, p. 20), a relação da forma com o material é compreendida “[...] como os limites exteriores da matéria de que se constitui um corpo e que a esse conferem feitio, configuração, aspecto particular”. A autora entende que a matéria, por sua vez, é uma substância específica capaz de receber forma (conformação) mediante atuação de um agente (FERREIRA, 1986 apud DIAS, 2009). Nesse sentido, os materiais têm uma forte influência na maneira como cada profissional processa e materializa suas criações. 52 A afirmação anterior mostra que, tanto nas artes, no artesanato e no design, o material parte de uma reflexão simbólica, obviamente traduzida por processos “imateriais ou abstratos” que dificilmente podem ser identificados. O universo cultural do material é fundado em antigas bases sociais, influenciadoras da percepção e do comportamento dos artistas, artífices, artesãos e designers, fornecendo sentido e entendimento às suas criações. Assim, os traços simbólicos e culturais dos materiais passam pelos aspectos fenomenológicos suscetíveis e passíveis de apresentarem, aos objetos, sentidos estéticos e de uso (CIPINIUK, 2006, p. 68). Para Ferrara (1993), o design tem como tarefa a dimensão da tecnologia e a dimensão do material. Todavia o autor ressalta, assim como Cipiniuk (2006), a questão cultural implícita nos projetos. O design deve dar conta da forma do produto enquanto elemento a ser projetado, e isso deve ser feito simultaneamente ao processo construtivo. Neste sentido, Dias afirma que os materiais se situam num contexto histórico que se torna relevante à medida que as funções estéticas e simbólicas dos objetos são definidas por elementos advindos de estilos próprios das diversas épocas. Sob esse ponto de vista, “[...] um dos elementos característicos de um estilo é o tipo de material utilizado e seu processo de manufatura” (DIAS, 2009, p. 30). Na Figura 12, Dias apresenta uma cronologia dos principais movimentos norteadores do design com destaque no repertório dos materiais utilizados na época. A autora ressalta que o quadro não pretendeu esgotar todos os movimentos e estilos até a presente época, mas, sim, mostrar quais materiais e processos sofrem influências (sociais, econômicas e culturais) importantes em diversos períodos. 53 Figura 12 – Estilos e movimentos do design e seus materiais característicos Fonte: DIAS, 2009, p. 30. A utilização de novos materiais de forma conjunta entre o industrial e o artesanal é uma característica marcante do design brasileiro contemporâneo, segundo Roizenbruch (2009). A autora, assim como Dias (2009), cita os trabalhos dos designers brasileiros Fernando e Humberto Campana, cujo processo criativo permeia uma maneira única do uso dos materiais para a configuração de um novo design. Essas autoras afirmam que eles são conhecidos pela forma inusitada na criação dos objetos, a partir da experimentação e “subversão” dos materiais. Essa dimensão criativa e despretensiosa é um dos seus mais importantes diferenciais (Fig. 13). 54 Figura 13 – Cadeira Multidão, 2002 Fonte: DARRIN, 2010, p. 180. Percebe-se, portanto, que o ambiente social é um espaço multicultural rico em simbolismos capazes de gerar linguagens próprias nas diversas criações, sejam nas artes, no artesanato ou no design. Esse último pode sofrer influências culturais, tanto no processo criativo quanto no uso dos materiais (BRANZI, 2006; TAVARES, 2007; DIAS, 2009; KRUCKEN, 2009; ROIZENBRUCH, 2009). A teoria mostrou que esse caminho leva o design a uma multiplicidade de possibilidades, suscitando um novo conceito que pode ser designado como Novo Design. Dentro dessa perspectiva será interpretada a obra dos Irmãos Campana. O capítulo a seguir irá apresentar os caminhos metodológicos que foram trilhados para realização desta análise. 55 3 METODOLOGIA DA PESQUISA A pesquisa realizada para concretização dessa dissertação teve como objetivo desenvolver uma análise qualitativa dos conceitos e a interpretação dos fatos relativos aos principais influenciadores do design nacional na contemporaneidade a partir das interlocuções existentes entre a arte e o artesanato brasileiro. 3.1 Procedimentos metodológicos Os procedimentos metodológicos utilizados basearam-se na condução de uma pesquisa exploratória, e a estratégia adotada foi um estudo de caso. Esse modelo de pesquisa foi selecionado em razão de sua finalidade: desenvolver, esclarecer e modificar conceitos anteriormente definidos, de maneira a se conhecer melhor o assunto pesquisado (VILAS BOAS, 2005). A primeira etapa foi marcada pela busca de bibliografia relevante acerca do tema. Para Gil (1991), numa pesquisa exploratória, cabem levantamentos bibliográficos, bem como, entrevistas direcionadas ao público interessado pelo assunto. A revisão bibliográfica que deu origem a fundamentação teórica foi iniciada em 2009, tendo sido selecionado amplo material, tais como artigos e livros, nacionais e estrangeiros sobre o tema, além de dissertações e teses existentes sobre o assunto. Essa busca foi feita com “palavras-chave” como cultura, arte, design, artesanato. Do material selecionado, fez-se uma avaliação prévia, na medida em que, em uma pesquisa documental, aparecem materiais que não receberam um tratamento analítico ou que ainda podem ser reelaborados (MURTA, 2007). Além desses cuidados, foi dada atenção aos pesquisadores de temas específicos como design híbrido, design e território, design e cultura, dentre outros. A realização de entrevistas com profissionais relacionados ao tema objetivou coletar informações que pudessem complementar a pesquisa. Yin (2001) considera que esse método é uma das fontes de dados mais importantes para os estudos de caso. Os questionários foram preparados em formato semiestruturado, trabalhados junto com um profissional da área de pesquisa e enviados, por e-mail, aos estudiosos do assunto. Esses questionários encontram-se no Apêndice A deste documento. 56 A técnica utilizada foi a não probabilística que, segundo Malhotra (2001, p. 35) é uma “técnica de amostragem que não utiliza seleção aleatória, ao contrário, confia no julgamento pessoal do pesquisador”. Por se tratar de uma pesquisa de natureza qualitativa, justificou-se a delimitação do número dos respondentes. Para Lima et al. (1999, p. 133), esse formato é bastante característico nas pesquisas qualitativas de caráter exploratórias, isto porque, nele, o informante tem a possibilidade de discorrer sobre suas experiências, “a partir do foco principal proposto pelo pesquisador”. Já para Triviños (1987), as questões elaboradas nesse tipo de entrevista consideram o embasamento teórico levantado pelo estudioso na pesquisa bibliográfica. O estudo de caso foi o procedimento escolhido para a contextualização dessa pesquisa, por se tratar de uma técnica qualitativa, com um enfoque de pesquisas tratando os problemas sociais, e por ser adequado para pesquisas exploratórias, empregando, de forma abundante, perguntas do tipo “como” e “por que”. A definição técnica de estudo de caso, dada por Yin (2001, p. 32) é: “Um estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos”. Denker (2003) citado por Murta (2007, p. 18) ressalta que o objeto de um estudo de caso pode ser “um indivíduo, um grupo, uma organização, um conjunto de organizações ou até uma situação”. Nesta pesquisa, a obra dos Irmãos Campana foi o foco principal. Quanto à natureza das variáveis pesquisadas, podem ser classificadas como qualitativas e quantitativas. Nessa pesquisa, as informações foram analisadas sob o ângulo qualitativo que, segundo Triviños (1987), é um método que permite a exploração de dados e a descoberta de resultados com maior riqueza e proximidade da realidade que se quer compreender. Na pesquisa qualitativa os dados são colhidos na forma de entrevistas em grupos ou individuais. Os resultados são pequenas amostras que proporcionam insights e compreensão do problema (VILAS BOAS, 2005). A pesquisa qualitativa pode ainda ter abordagens classificadas como diretas e indiretas. Nas diretas, os objetivos da pesquisa são revelados aos entrevistados; já 57 as indiretas os objetivos do projeto são disfarçados dos respondentes (MALHOTRA, 2001, p. 156). Nesta pesquisa, optou-se pela abordagem direta aplicada aos profissionais cujas relações de trabalho permeiam o tema pesquisado. Ainda segundo Malhotra (2001, p. 302), o processo de planejamento amostral inclui cinco estágios relacionados entre si que são: definição da população-alvo, determinação da estrutura amostral, escolha da técnica de amostragem, determinação do tamanho da amostra e execução do processo de amostragem. Para essa pesquisa foram entrevistados profissionais da área, sendo que três deles responderam à entrevista proposta. Desses, dois são da área do jornalismo e um, pesquisador ligado ao contexto da arte e do artesanato no Brasil. São eles: (1) Adélia Borges, jornalista graduada pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP), autora e co-autora de mais de 10 livros relacionados à área do design; atualmente é professora de História do Design na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e na Escola São Paulo; (2) Eduardo Barroso Neto, graduado em Design Industrial no ano de 1978 pela extinta Fundação Universidade Mineira de Arte Aleijadinho (FUMA), mestre em Design Urbano pela ECAL/Lausanne – Suíça; atualmente é consultor credenciado do SEBRAE e dirige a empresa Ser Criativo Empreendimentos Culturais do Brasil em Florianópolis-SC e o instituto D'Amanhã; e (3) Maria Helena Estrada, jornalista, crítica de design e editora-chefe da Revista Arc Design, entrevistas concedidas, em 2010. Do ponto de vista das informações relacionadas aos dois designers pesquisados no estudo de caso, os dados cedidos partiram de respostas ao questionário enviado à assessoria de imprensa deles, bem como, do currículo e um realease contendo uma explanação das principais características de sua obra. 58 4 ESTUDO DE CASO Para atender ao terceiro objetivo específico dessa dissertação, este capítulo analisa, na obra dos Irmãos Campana, como a pluralidade da cultura brasileira retratada na arte e no artesanato influenciou o design nacional contemporâneo. Os critérios do Estudo de Caso se apoiaram no entendimento da obra dos designers, no que diz respeito às formas de inspiração/criação, materiais utilizados e técnicas de produção de alguns produtos desde que a dupla se lançou no mercado brasileiro. O requisito de escolha dos produtos relatados foi sua significância na história da marca Campana, bem como, a aproximação dos critérios pesquisados: cultura e identidade, arte e artesanato brasileiros. 4.1 A marca Campana A marca Campana advém de seus fundadores Fernando e Humberto Campana. Com um estúdio inaugurado na década de 1980 no bairro Santa Cecília em São Paulo, eles são reconhecidos como designers contemporâneos em diversos países, com mais de 200 peças criadas e produzidas. A marca Campana ganhou reconhecimento internacional a partir da mostra Project 66 ocorrida no Museu de arte Moderna (MOMA), no ano de 1988, em Nova York. Humberto Campana nasceu em 17 de março de 1953, em Rio Claro, São Paulo, e formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo, no ano de 1977; Fernando Campana nasceu em 19 de maio de 1961, em Brotas, São Paulo, e formou-se em Arquitetura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, em 1981, tendo participado do curso de formação de monitores para a XVII edição da Bienal Internacional de São Paulo, em 1983. Sabe-se que esse curso foi balizador para a formação artística de diversos alunos, presumindo-se que o interesse dele pelas artes e pelo design tenha surgido daí (CHIARELLI, 2000; DARRIN, 2010). Download 5.01 Kb. Do'stlaringiz bilan baham: |
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