Adriana nely dornas moura
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- Bu sahifa navigatsiya:
- Abaixo as regras
- Pela mão de Alice
- Políticas e Instrumentos para fomentar os mercados de terra
- Introdução à pesquisa em ciências sociais
- APÊNDICE A – Relatório de Entrevistas 1. Consentimento e informações prévias 1.1 Apresentação do Pesquisador
- 1.2 Explicação dos objetivos e natureza da pesquisa
- 1.3 Informações sobre a entrevista
- 2. Roteiro da entrevista com os profissionais Nome do Entrevistado: Data da entrevista: Pergunta 1
- Pergunta 5
- Pergunta 7
- 3. Roteiro da entrevista com os designers Humberto e Fernando Campana Nome do Entrevistado: Data da entrevista: Pergunta 1
- ANEXO A – Irmãos Campana 1. Release enviado pelo ateliê dos Irmãos Campana Data do recebimento: 23 de agosto de 2011. Estúdio Campana
- Como os irmãos Campana começaram a trabalhar juntos
- O que eles imaginavam ser quando crianças
- Os irmãos Campana discutem muito
- As idéias para o trabalho vêm 50% de cada um Não, dependendo das exigências dos projetos, eles se revezam. Como é o processo de criação dos irmãos Campana
- Qual é a importância dos materiais no trabalho dos designers
- Quão relevante é a sustentabilidade no trabalho dos irmãos Campana
- Como os Campanas se posicionam em relação a suas raízes brasileiras
- Quais são os designers mais admirados pelos irmãos Campana Shiro Kuramata, Achille Castiglioni, Ingo Maurer, Ettore Sottsass e Andréa Branzi. Arte ou Design
- Ping Pong com os Campanas - Qual é seu signo Humberto: Peixes Fernando: Touro - O seu projeto mais bonito
- - Como é o estilo da sua casa Humberto: Apenas o essencial, muitos CDs Fernando: Nenhum Quais são as datas mais marcantes na trajetória dos irmãos Campana
- Quais os lugares do Brasil mais apreciados pelos irmãos Campanas
- Experiência profissional
Acesso em: 20 set. 2010. PAZ, Octavio. Convergências: ensaios sobre arte e literatura. Tradução de Moacir Werneck Castro. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. 97 PINTO, Mércia. Identidade cultural. In: ENCONTRO NACIONAL DOS.. ESTUDANTES DE ARQUITETURA, 2004, Brasília. (Palestra). Disponível em: 2010. POYNOR, Rick. Abaixo as regras. Porto Alegre: Bookman, 2010. ROIZENBRUCH, Tatiana O jogo das diferenças: design e arte popular no cenário multicultural brasileiro. 2009. 105 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós- Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo, 2009. SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós- modernidade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. SCHNEIDER, Beat. Design - uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo: Blucher, 2010. SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Bauru-SP: EDUSC, 1999. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Programa Sebrae de Artesanato. Termo de referência. Brasília: SEBRAE, 2004. SUDJIC, Deyan. Meaning beyond utility: the Campana brothers and postindustrial design. In: CAMPANA brothers: complete works (so far). New York: Rizzoli, 2010. p. 40-47. TAVARES, Mônica. Arte-design: a produção do sentido. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO, XVI., 2007, Curitiba. Disponível em: TEÓFILO, Edson. Políticas e Instrumentos para fomentar os mercados de terra: lições aprendidas. Fortaleza: Banco Internacional do Desenvolvimento, 2002. THE CAMPANA brothers esperança collection for Venini. [s.l.], 15 jul. 2010. Disponível em: TRIVIÑOS, Augusto. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. VILAS BOAS, Luiz Henrique. Comportamento do consumidor de produtos orgânicos: uma análise na perspectiva da teoria da cadeia de meios e fins. 2005. 225 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2005. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. 98 APÊNDICE A – Relatório de Entrevistas 1. Consentimento e informações prévias 1.1 Apresentação do Pesquisador Meu nome é Adriana Nely Dornas Moura, sou pesquisadora e designer. Meus dados para um futuro contato são: tel. (31) 8446 9897, e-mail: adrianadornasmoura@gmail.com. Atualmente faço parte do corpo discente do mestrado do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade do Estado de Minas Gerais. O Programa incorpora o Design, Inovação e Sustentabilidade em duas linhas de pesquisas. Para maiores informações sobre o programa: http://www.ed.uemg.br/cursos/pos-graduacao-stricto-sensu/mestrado-em-design . 1.2 Explicação dos objetivos e natureza da pesquisa Esta dissertação de mestrado objetiva entender quais são as principais influências criativas do design nacional contemporâneo. Para tanto, pesquisou-se o papel da cultura, arte e artesanato brasileiros na construção desse conceito de design. Para esse balizamento, utilizou-se de um levantamento bibliográfico sobre os temas, além do estudo da obra dos Irmãos Campana. 1.3 Informações sobre a entrevista Os dados coletados serão utilizados para fins de pesquisa, podendo, futuramente, fazer parte de publicações como artigos, apresentações em congressos, dissertação de mestrado, entre outros ligados à atividade de pesquisa. Quanto à dissertação, após aprovada, deverá ser disponibilizada para consulta na biblioteca da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. As pessoas escolhidas para entrevista são jornalistas e pesquisadores relacionados ao tema. 1.4. Consentimento O consentimento para a aplicação das entrevistas foi dado mediante agendamento prévio com cada um dos profissionais, por meio do envio do roteiro da entrevista para pré-análise. Caso alguma resposta tenha sido avaliada como “assunto sigiloso”, os entrevistados tiveram a liberdade de não respondê-la. 99 2. Roteiro da entrevista com os profissionais Nome do Entrevistado: Data da entrevista: Pergunta 1: O design contemporâneo vê a globalização como porta de entrada de multiculturas nos processos criativos. Gostaria de saber qual o seu ponto de vista diante dessa afirmação, analisando o trabalho dos Irmãos Campana. Pergunta 2: Os Campana selecionam materiais inusitados juntamente com clássicos, como madeira e aço, transformando-os em objetos únicos. A união do artesanal com o industrial pode ser considerado traço próprio do design desenvolvido pelos irmãos Campana? Pergunta 3: É inegável que o Brasil seja um país de multiculturas. Para tanto, o multiculturalismo pode ser conceituado como “jogo das diferenças”. Você acha que este seria então o princípio criativo dos Irmãos Campana? Pergunta 4: Sabemos que, enquanto, indistintamente, um deles preocupa-se com o “criar” ou “dar vida à ideia”, o outro se permite errar e incorporar o erro. Dessa incorporação, do acaso e do imprevisto, surgem produtos originais e únicos. Essa é a fórmula criativa bem sucedida dos Irmãos Campana? Pergunta 5: Muitas pessoas consideram como resposta a essa permissibilidade a subversão criativa de seus projetos. Você concorda com essa classificação? Pergunta 6: A dinâmica criativa projetual dos Irmãos Campana pode ser entendida com um ato de respeito à cultura popular brasileira, mais especificamente ao “povo brasileiro”; você concorda com essa afirmação? Pergunta 7: Poderíamos conceituar o design dos Irmãos Campana como “um design nacionalista de identidade própria brasileira”? Um nacionalismo descompromissado? Pergunta 8: Seria essa a característica principal responsável pela aceitação de seus produtos no exterior? 100 3. Roteiro da entrevista com os designers Humberto e Fernando Campana Nome do Entrevistado: Data da entrevista: Pergunta 1: O design contemporâneo vê a globalização como porta de entrada de multiculturas nos processos criativos. Gostaria de saber qual o ponto de vista de vocês diante dessa afirmação. Pergunta 2: Vocês selecionam materiais inusitados juntamente com clássicos como madeira e aço, transformando-os em objetos únicos. A união do artesanal com o industrial pode ser considerada traço próprio do design desenvolvido por vocês? Pergunta 3: É inegável que o Brasil seja um país de multiculturas. Para tanto, o multiculturalismo pode ser conceituado como “jogo das diferenças”. Seria esse então o seu princípio criativo? Pergunta 4: Sabe-se que, enquanto, indistintamente, um de vocês se preocupa com o “criar” ou “dar vida à ideia”, o outro se permite errar e incorporar o erro. Dessa incorporação, do acaso e do imprevisto, surgem produtos originais e únicos. É essa a fórmula criativa bem sucedida dos Irmãos Campana? Pergunta 5: Muitas pessoas consideram como resposta a essa permissibilidade a subversão criativa de seus projetos. Vocês concordam com essa classificação? Pergunta 6: A dinâmica criativa de seus projetos pode ser entendida como um ato de respeito à cultura popular brasileira, mais especificamente ao “povo brasileiro”? Pergunta 7: Poderíamos então conceituar o design de vocês como “um design nacionalista de identidade própria brasileira”? Um nacionalismo descompromissado? Pergunta 8: Seria essa característica a principal responsável pela aceitação de seus produtos no exterior? 101 ANEXO A – Irmãos Campana 1. Release enviado pelo ateliê dos Irmãos Campana Data do recebimento: 23 de agosto de 2011. Estúdio Campana Imagine o centro de uma cidade de 11 milhões de habitantes na América do Sul, complexo e vibrante. Ali, no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, está localizado o estúdio de Fernando e Humberto Campana. É uma região inventiva e estimulante, onde se cruzam os saberes de várias tradições. Imigrantes coreanos, integrantes da colônia judaica e nordestinos caminham pelas ruas do bairro. E, curiosamente, parece uma cidade do interior - todos se conhecem. O endereço é uma breve síntese da miscigenação cultural brasileira. Ele traz em si mesmo a trama de raízes e origens que nutre a criação dos irmãos Campana. Cruzando a porta metálica do antigo galpão, fica o laboratório de experimentação e transformação criado por Humberto e Fernando. Nos dois pavilhões divididos por um pátio trabalham 12 pessoas (arquitetos, costureiras e um artesão que está na família Campana há quase 15 anos). Entre amostras de couro, cristais e fios de arame, essa equipe materializa as idéias que mais tarde são produzidas por empresas como Edra, Alessi, Artecnica, Bernardaud, Corsi Design, Kreo, Magis, Grendene, Skitsch, Plus Design e outras - quando não pelo próprio estúdio, que assina edições limitadas e numeradas. Projetos O Estúdio Campana notabilizou-se pelo design de mobiliário e pela criação de objetos instigantes. Hoje, a escala de seu trabalho cresceu, desdobrou-se em várias mídias e é dirigido a distintos públicos. Fernando e Humberto são solicitados por instituições de arte e empresas e, desde seu início, cultivam parcerias com comunidades brasileiras produtoras de artesanato. Esse diálogo fluído entre os projetos de várias naturezas e dimensões é um dos vetores para o entendimento das criações dos irmãos Campana. Na área de moda, os Campanas assinam a “Coleção Campana” da grife brasileira de jóias H. Stern (2001). Eles mantêm um histórico de colaborações com a marca de calçados e bolsas Melissa, da Grendene e, em 2009, reinterpretaram a tradicional camisa pólo da Lacoste. A habilidade dos designers para compreender a essência de uma marca e a segurança para brincar com as origens dela - além de um inegável sentido de aventura - têm feito com que os Campanas sejam procurados para reinventar a identidade de grifes globais. No design de interiores, a dupla já desconstruiu e reinventou as lojas Camper em Berlim (2006), Barcelona (2007), Florença (2008), Londres (2008), Nova Iorque (2010) e Zaragoza (2007). Estão redesenhando o Café des Hauteurs, do Museu d 'Orsay (que deve abrir em 2011), em Paris, e explorando novas soluções para a ambientação do antigo “Olympic Hotel”, em Atenas. Será o primeiro projeto de um hotel assinado pela dupla. No Brasil, o café bar do Theatro Municipal de São Paulo será renovado com o patrocínio da empresa Votorantim e ainda há projetos residenciais e paisagísticos em andamento na capital paulistana. Entre as parcerias artísticas mais recentes, está a criação dos figurinos e cenário do espetáculo “Métamorphoses” do Ballet National de Marseille (2007) e a cenografia 102 do musical “Peter and the Wolf”, apresentado no Museu Guggenheim em Nova Iorque (2008). Fernando e Humberto integram também coleções permanentes de renomadas instituições de arte como o Museu de Arte Moderna de São Paulo, MoMA, em Nova Iorque, Centre Georges Pompidou, em Paris, além do Vitra Design Museum, em Weil am Rheim. A percepção surpreendente do Estúdio Campana sobre aquilo que é considerado trivial e rotineiro tem sido requisitada para reorganizar o acervo de instituições. Humberto e Fernando foram curadores da exposição “Jardim de Infância”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (2009), e “Campana Brothers select: works from permanent collection”, no Cooper-Hewitt Museum, de Nova Iorque (2008). Histórico Humberto (1953) e Fernando (1961) nasceram em Brotas, cidade a 250 quilômetros de São Paulo. De economia agrícola, Brotas está numa região rica em recursos naturais. Até se mudarem para São Paulo para iniciar seus estudos de graduação, os dois moraram com a família - o pai, engenheiro agrícola, e a mãe, professora primária -numa casa com porão de terra batida, amplo quintal, cercada por árvores frutíferas e riachos que conduziam até as cachoeiras da região de Brotas. Humberto graduou-se em Direito. Com o diploma debaixo do braço, começou a pesquisar oficialmente o que lhe interessava desde criança: as possibilidades infinitas do artesanato. Nos anos 80, montou um pequeno estúdio de produtos feitos à mão. Graduado em arquitetura, Fernando se interessava pela investigação de métodos alternativos para a materialização do design. Estudava o poder de comunicação e de síntese dos traços de Le Corbusier e Oscar Niemeyer assim com a construção de objetos em pequena escala. Formado, estagiou na 17^ edição da Bienal de Arte de São Paulo. No final de 1983, Humberto chamou o irmão para que o ajudasse na entrega de um grande pedido. Desde então, eles formam uma das duplas mais premiadas do design contemporâneo. São reconhecidos por sugerir novos códigos de leitura sobre os objetos além de contribuir para mudanças de perspectivas sobre a vida cotidiana. Sua primeira mostra juntos foi em 1989, na Galeria Nucleon, em São Paulo. A coleção de cadeiras de ferro chamou-se “Desconfortáveis”, uma seleção de peças que discutiu o aspecto artístico, o erro e a poesia contidos no desconforto. Em 2009, ao completar dez anos da exposição que os lançou, o Estúdio Campana foi escolhido para celebrar seu aniversário no Vitra Design Museum, na Alemanha, que também comemorava uma década de existência. Fernando e Humberto Campana ganharam o Prêmio Especial Museu da Casa Brasileira, em 2001, e Designer of the Year, pelo Design Miami, em 2008. Perguntas mais freqüentes dirigidas a Fernando e Humberto Campana Como os irmãos Campana começaram a trabalhar juntos? Depois da graduação em Direito, Humberto viveu numa pequena cidade na Bahia. 103 Voltou para São Paulo no final dos anos 70 e começou a fazer workshops de esculturas em ferro e terracotta e aulas de joalheria. Montou um pequeno estúdio de artesanato e começou a vender cestas e espelhos emoldurados com conchas. Para um pedido de final de ano, chamou Fernando para ajudá-lo. Fernando costuma dizer que foi chamado para fazer apenas “entregas” mas logo percebeu que havia muito mais a ser realizado com o irmão. O início dos irmãos Campana não foi nada planejado. O que eles imaginavam ser quando crianças? Humberto se recusava a usar sapatos e dizia que queria ser um índio do Amazonas. Fernando sonhava em ser atronauta. Diferenças e semelhanças entre Fernando e Humberto Para Humberto, o trabalho é uma tentativa de organização mental. Para Fernando, o trabalho é um prazer. Humberto é mais intuitivo e Fernando mais racional. Os irmãos desenvolveram um olhar muito semelhante em relação à vida e ao trabalho (às vezes, aparecem no estúdio usando roupas semelhantes!). Os irmãos Campana discutem muito? Sim! A discussão e a crítica estão presente em toda as etapas. Os dois desenvolveram um estado de ânimo aberto para aceitarem os “inputs” criativos um do outro e se complementarem com isso. Os irmãos Campana apreciam a mesma estética? No campo do design, arte e arquitetura, sim. Em música, literatura e cinema, não! Humberto é “clássico” e Fernando é “pop”. As idéias para o trabalho vêm 50% de cada um? Não, dependendo das exigências dos projetos, eles se revezam. Como é o processo de criação dos irmãos Campana? É completamente caótico - a única coisa que eles mantêm sempre igual é a tarefa de se manterem sintonizados com seu tempo para não colocar no mundo algo que já foi criado. Qual é a importância dos materiais no trabalho dos designers? Eles são os elementos que determinarão os projetos e conceitos. O material apontará o que ele “deseja ser”, uma cadeira, uma luminária. Para os designers, material, forma e função se articulam juntos. Inicialmente, Fernando e Humberto escolheram trabalhar com materiais baratos, pois não tinham muito dinheiro. Hoje, está é uma escolha consciente, por preocupação com o meio ambiente. Os Campanas estão constantemente investigando materiais descartados como “banais” para resgatar sua nobreza. Quão relevante é a sustentabilidade no trabalho dos irmãos Campana? Fernando e Humberto percebem seu trabalho como um produto da escassez. O esforço da dupla para a humanização do design - ao resgatar a tradição do artesanato das comunidades - age positivamente sobre um dos elos da cadeia produtiva. Como os Campanas se posicionam em relação a suas raízes brasileiras? Traduzir a identidade brasileira no design é um dos desafios mais importantes da 104 dupla. Muitos dos seus projetos são reinterpretações de soluções que eles testemunharam em comunidades pobres do país - soluções belas e inusitadas. No entanto, eles vivem em São Paulo. Como resultado, seu trabalho procura criar pontes de sentido entre o universo rústico e artesanal (e profundamente humanizado) e o mundo contemporâneo e industrializado. Quais são os designers mais admirados pelos irmãos Campana? Shiro Kuramata, Achille Castiglioni, Ingo Maurer, Ettore Sottsass e Andréa Branzi. Arte ou Design? Fernando e Humberto procuram criar um diálogo entre a emoção e a funcionalidade. Acreditam na incorporação do artesanato à produção em massa. Em termos de criação, fazem pouca distinção entre o designer e o artista. Ambos são investigadores e testemunhas do seu tempo. Ping Pong com os Campanas - Qual é seu signo? Humberto: Peixes Fernando: Touro - O seu projeto mais bonito? Humberto: A cadeira “Favela” Fernando: A cadeira “Vermelha”, Edra, 1998 - Como é o estilo da sua casa? Humberto: Apenas o essencial, muitos CDs Fernando: Nenhum Quais são as datas mais marcantes na trajetória dos irmãos Campana? - 1989 - Ano da nossa primeira exposição, “Desconfortáveis” - 1997 - Ano em que conhecemos o arquiteto italiano Massimo Morozzi - 1998 - Ano em que lançamos a cadeira “Vermelha”, na Feira de Milão, fomos convidados para exibir no MoMa de Nova Iorque - 2009 - Exposição Antibodies, no Vitra Design Museum Quais os lugares do Brasil mais apreciados pelos irmãos Campanas? Humberto: Rio de Janeiro Fernando: Nordeste brasileiro e interior paulista 105 2. Curriculum Vitae de Fernando e Humberto Campana HUMBERTO CAMPANA Nascido em 17 de Março de 1953, Rio Claro, SP. FERNANDO CAMPANA Nascido em 19 de Maio 1961, Brotas, SP. Formação 1972-1977 Bacharelado em Direito pela Universidade de São Paulo – USP 1979-1984 Bacharelado em Architetura pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo Experiência profissional 1998 Professor na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) no curso de Desenho Industrial 1999/2000 Professor no Museu Brasileiro de Escultura (Mube) 1982 Ajudante na montagem e Guia na XVII Bienal Internacional de Artes de São Paulo 1998 Professor na Faculdade Armando Álvares Penteado (FAAP) no curso de Desenho Industrial 1999/2000 Professor no Museu Brasileiro de Escultura (Mube) Download 5.01 Kb. Do'stlaringiz bilan baham: |
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