EfEméridEs brasilEiras


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1866 — Assalto de Curupaiti pelos argentinos e brasileiros, sob o 

comando do presidente Bartolomeu Mitre e do general Porto Alegre

No dia 3, o general Porto alegre tinha tomado de assalto o forte de 

Curuzu. a demora que houve em reforçá-lo, em razão da longa discussão 

e das divergências entre os generais aliados, deu lugar a que o ditador 

López aumentasse e melhorasse as fortificações de Curupaiti, tornando 

inexpugnável essa posição. a primeira linha de defesa consistia de 



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um fosso de 12 palmos de largura sobre 10 de profundidade, com o 

correspondente parapeito. a segunda, que começou a ser construída no 

dia 7 ou 8 pelo engenheiro Wisner von Morgenstern, ficava em plano 

mais elevado e acompanhava a crista da escarpa natural, ou barranca, 

que, partindo da margem esquerda do rio Paraguai, vai terminar na lagoa 

Méndez ou López. Aí, o fosso ficou tendo 27 palmos de largura e 18 de 

profundidade. O terreno que os aliados tinham de percorrer para chegar 

a essas trincheiras era cortado de sanjas e coberto de moitas e espinhos. 

A posição estava defendida pelo general Díaz, que tinha às suas ordens 

14 batalhões de infantaria (seis mil homens) e as guarnições necessárias 

para 32 canhões, assestadas nas baterias do rio, e para 58, colocados 

na trincheira do lado de terra. Para o assalto, reuniram-se, sob o 

comando do presidente mitre, nove mil argentinos e 10 mil brasileiros, 

comandados estes pelo general Porto alegre. a esquadra brasileira do 

almirante Tamandaré começou, às 7h, o bombardeamento. Às 12h30, 

o exército lançou-se ao ataque, indo na direita os argentinos, com os 

generais Emílio mitre e Paunero, e na esquadra os brasileiros, sob o 

comando do general albino de Carvalho e do coronel augusto Caldas. 

Os aliados chegaram até o fosso da segunda linha. Uns 40 homens do 

Exército brasileiro conseguiram penetrar em Curupaiti e tomar quatro 

peças, mas foram exterminados. Às 14h30, o presidente Mitre ordenou 

a retirada dos argentinos. Às 15h, começou a das tropas brasileiras. “Na 

direita (paraguaia) se sustentaram mais tempo, com o apoio da esquadra” 

(disse o Semanário). Perdas dos argentinos: 2.082 mortos, feridos e 

extraviados; dos brasileiros: 2.011, incluindo as perdas da esquadra (35 

homens). foram mortos os seguintes comandantes brasileiros: sousa 

barreto (10

o

 de voluntários), antunes de abreu (46



o

 de voluntários), 

fabrício de matos (32

o

 de voluntários), Hipólito fonseca (36



o

 de 


voluntários), sousa de melo (29

o

 de voluntários) e Castilho reis (4



o

 da 


Guarda Nacional). Os argentinos tiveram cinco comandantes mortos: 

rosetti, alejandro diaz, Charlone, fraga e salvadores. Os paraguaios 

apenas tiveram 250 homens fora de combate, sendo 54 mortos.

23 DE SETEMBRO

1630 — O general matias de albuquerque obriga os holandeses 


Obras dO barãO dO riO braNCO

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a abandonarem o campo de salinas, na margem direita do beberibe, 

depois de três horas de escaramuças.



1634 — O combate sustentado por Álvaro fragoso de albuquerque 

no reduto da barra do Cunhaú deu-se a 23 de outubro, e não nesta data, 

como escreveu por equívoco o autor das Memórias diárias.

1645 — Último ataque dirigido por Vidal de Negreiros e fernandes 

Vieira contra o entrincheiramento da igreja perto da vila de Conceição 

de itamaracá. Neste dia, chegam reforços aos holandeses do forte 

Orange (ver 21 de setembro).



1646 — relativamente a uma suposta proclamação de fernandes 

Vieira, publicada nesta data, ver-se o que ficou dito com referência à 

sua carta de 11 de setembro.

1711 — bento do amaral Coutinho, o valente chefe dos estudantes 

fluminenses,  por  ocasião  da  invasão  de  Du  Clerc,  voltava  de  um 

reconhecimento  à  fortaleza  de  São  João,  quando,  perto  da  lagoa  da 

sentinela, no ponto de junção dos caminhos de mata Cavalos (hoje rua 

do riachuelo) e de Capueraçu (na atual rua do Conde d’Eu), encontrou 

duas companhias de granadeiros franceses. logo as atacou; no entanto, 

acudindo duas outras, comandadas pelos capitães de brugnon e de 

Cheridan, foram os nossos destroçados. amaral Coutinho morreu 

pelejando. No dia 21, recebera do general Costa de ataíde, no Engenho 

Novo, a comissão de mestre de campo. Era “uma das pessoas principais 

desta cidade”, disse a Câmara, na representação dirigida ao rei (ver 19 

de setembro de 1710, 17 e 18 de setembro de 1711). Pizarro enganou-

se, supondo que esta refrega tivesse ocorrido junto ao outeiro da Glória.

1788  — Nascimento de bento Gonçalves da silva, chefe da 

revolução separatista e republicana do rio Grande do sul, terminada 

em 1845. Nasceu na povoação do Triunfo e faleceu no dia 18 de julho 

de 1847, em Pedras brancas (ver 25 de setembro de 1835).



1822 — Combate entre os nossos atiradores e uma peça em são 

João de manguinhos (itaparica), e 14 canhoneiras portuguesas. Estas 



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retiram-se, levando uma canhoneira desarvorada.

1825 — O major Cepeda saindo, à noite, da Colônia do Sacramento 

com cem homens do Exército brasileiro, surpreende, a duas léguas 

(cerca de 13,2 km) da praça, o acampamento do coronel arenas. a força 

inimiga dispersou-se, deixando 26 mortos e prisioneiros.



1827  — O brigue de guerra argentino Patagones (seis bocas de 

fogo, comandante George lewis love) ataca e toma, na altura da 

barra do maraú (bahia), o transporte brasileiro Pojuca (dois canhões), 

comandado pelo piloto José lourenço da silva. O brigue Imperial 



Pedro (16 bocas de fogo), do comandante primeiro-tenente Joaquim 

leal ferreira, conseguiu alcançar, no mesmo dia, esses dois navios, e, 

batendo-se contra ambos, rendeu o Patagones, cujo comandante ficou 

morto. O Pojuca fugiu e foi armado em guerra pelos argentinos, com 

o nome de Honor. No dia 22 de abril do ano seguinte, voltou ao nosso 

poder, capturado pelo lúger Príncipe Imperial, do comandante Carlos 

rose.

1850 — morre em assunção, no Paraguai, o general José Gervásio 

artigas, nascido em montevidéu a 19 de junho de 1764. Este caudilho, 

depois de haver expulsado da banda Oriental, em 1815, as tropas de 

buenos aires, tornou-se chefe da Confederação uruguaia, formada da 

província Oriental e das de Entre rios, Corrientes e missões de além-

Uruguai. intitulava-se chefe dos orientais e protetor dos povos livres. 

de 1816 e 1820 sustentou guerra contra o brasil e, derrotado sempre 

pelas tropas brasileiras e portuguesas, continuou a vencer as de buenos 

Aires, conseguindo estender a sua influência até Santa Fé. Em 1820, os 

seus gaúchos, dirigidos pelos generais francisco ramirez, governador 

de Entre rios, e Estanislao lópez, governador de santa fé, derrotaram 

em Cepeda (1

o

 de fevereiro) o general rondeau, diretor da república 



das Províncias Unidas do rio da Prata, e entraram na cidade de buenos 

aires; no entanto, pouco antes, tinha o conde da figueira, capitão-general 

do Rio Grande do Sul, dado o golpe final no poder militar de Artigas, 

ganhando a batalha de Taquarembó (22 de janeiro). ramirez revoltou-

se contra o caudilho oriental, derrotou-o em Entre rios e Corrientes 

e obrigou-o a procurar asilo no Paraguai, onde foi preso pelo ditador 

francia. anos depois, foi posto em liberdade; no entanto, nunca mais 


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regressou à pátria, temendo, sem dúvida, os numerosos inimigos que ali 

fizera, durante a sua bárbara tirania. Depois de morto, vários escritores 

procuraram reabilitar a sua memória, considerando-o o primeiro herói 

da independência oriental.

— Nota do general Tomás Guido, enviado extraordinário e ministro 

plenipotenciário da Confederação argentina (tinha então este nome 

a república argentina), pedindo os seus passaportes ao ministro dos 

Negócios Estrangeiros, Paulino de sousa, depois visconde do Uruguai. 

No dia 30, foram concedidos os passaportes, e a 2 de outubro partiu para 

buenos aires o representante do ditador rosas. arana, seu ministro das 

relações Exteriores, publicou então um despacho, dizendo que se alegrava 

de ver o ministro Guido “sair de um país, cujo desleal e pérfido gabinete, 

inimigo asqueroso da América, tanto ofendia à Confederação Argentina”.

1865 — O imperador dom Pedro ii recebe em seu acampamento de 

Uruguaiana o enviado extraordinário Edward Thornton, encarregado de 

restabelecer as relações diplomáticas entre o brasil e a Grã-bretanha, 

interrompidas em virtude da questão christie.



1868  —  Combate da ponte do Surubií, em que o general barão 

do Triunfo (andrade Neves) repele e derrota dois corpos paraguaios 

de cavalaria e infantaria, comandados pelo coronel montiel e pelo 

tenente coronel Roa. Às ordens de Andrade Neves, tomaram parte neste 

combate o então coronel Pedra, comandante da 2

a

 divisão de infantaria, 



o coronel fernando machado, que comandava uma brigada dessa 

divisão, e o coronel Niederauer, comandante de outra de cavalaria (três 

batalhões de infantaria de linha, três de voluntários e quatro corpos de 

cavalaria da Guarda Nacional). Tivemos 89 mortos, 203 feridos e dois 

prisioneiros. O inimigo deixou no campo 128 mortos, 11 prisioneiros 

e perdeu um estandarte.



1885  — falece perto de Niterói, onde desde alguns anos vivia 

retirado, o conselheiro José maria do amaral, nascido na cidade do rio 

de Janeiro a 14 de março de 1813, filho do jornalista Antônio José do 

amaral (ver 13 de agosto de 1782). desempenhou missões diplomáticas 

no rio da Prata e no Paraguai, em quadras difíceis, e foi distinto poeta 


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547


e escritor.

24 DE SETEMBRO

1645 — Vidal de Negreiros e fernandes Vieira retiraram-se da ilha 

de itamaracá, levando os seus feridos e a artilharia do navio tomado 

(ver 21 de setembro).

1658 — morre em madri o marquês de basto, conde e quarto senhor 

de Pernambuco, duarte de albuquerque Coelho, nascido em lisboa a 

22 de dezembro de 1591. Era filho do brasileiro Jorge de Albuquerque 

Coelho e irmão do general matias de albuquerque, conde de alegrete. 

Esteve em Pernambuco e na bahia de 1631 a 1638, e publicou, em 

1654, em madri, as Memórias diárias de la guerra del Brasil.



1801 — Nono e último dia da defesa de Nova Coimbra (ver 16 

de setembro). a esquadrilha espanhola bombardeou o forte com mais 

vigor neste dia e, à noite, velejou em retirada.

1816 — O major manuel marques de sousa (segundo deste nome 

e, depois, general), à frente de 80 homens de cavalaria da legião de 

São Paulo e de milícias do Rio Grande, derrota no Chafalote, afluente 

da lagoa de Castilhos, a vanguarda de rivera, comandada pelo capitão 

Julián muniz e composta de 300 homens (pouco mais de 200, disse 

rivera). a perda dos orientais foi de 19 mortos e 24 prisioneiros; a 

nossa, de três mortos e 10 feridos. O comandante brasileiro pertencia 

ao exército do general lecór, e não ao do general Curado, que então 

operava nas fronteiras do Quaraí e do Uruguai.

1825  — Na manhã deste, dia o general frutuoso rivera, 

penetrando no rincón de las Gallinas ou de Haedo, perseguiu um 

destacamento brasileiro de 50 homens, que guardava a entrada dessa 

península, formada pelas águas do rio Negro e do Uruguai, e apoderou-

se de uma reserva de seis mil cavalos que ali tinha o general José de 

abreu (barão de Cerro largo), então acampado perto de mercedes, na 

margem oposta do rio Negro. Os tiros de dois navios da esquadrilha do 

Uruguai, comandados por sena Pereira, detiveram o inimigo, e parte 

do destacamento pôde salvar-se a bordo desses navios, com a perda 


Obras dO barãO dO riO braNCO

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de uns 20 mortos e prisioneiros. rivera tinha 250 homens de cavalaria 

(300 ou 400, segundo a versão brasileira), e ocupava-se em fazer 

reunir a cavalhada, quando recebeu aviso de que entrava no rincón, 

avançando na maior desordem, uma coluna brasileira. Vendo-se sem 

retirada possível, reuniu a sua gente e emboscou-a um pouco acima do 

arroio Pantanoso. “Tinha a maior confiança em que os inimigos deviam 

ignorar que nos encontrávamos já no rincón, e, por conseguinte, se 

aproximaria de nós como que vinha encontrar-se com seus amigos”, 

disse rivera, ao dar conta da surpresa. Os brasileiros, acrescentava, 

“vinham fazendo as marchas mais extraordinárias e precipitadas que se 

podia imaginar”. O general abreu, em ofício de 12 de setembro, dirigido 

ao ministro da Guerra, anunciava estar esperando a incorporação desses 

400 homens, e não de 700, como escreveu rivera, para aumentar a 

importância da sua vitória. Eram dois regimentos incompletos de 

cavalaria de milícias, compostos dos guaranis do distrito de missões, 

do 24


o

, com 190 homens, e do 25

o

,com 230, comandados pelos coronéis 



José luís mena barreto e Jerônimo Gomes Jardim. Encontraram-se em 

Paissandu e desde aí marchavam pelo mesmo caminho, mas sem acordo 

algum, porque o coronel mena barreto, apesar de mais moderno, não 

se quis apresentar ao coronel Jardim. forçando as marchas e cansando 

os cavalos, cada um desses coronéis procurava chegar antes do outro 

ao rincón. foi assim que rivera, caindo repentinamente sobre o 25

o

 

regimento, o destroçou completamente e, meia légua (cerca de 3,3 km) 



adiante, encontrou o 24

o

, que também foi surpreendido em marcha, 



com os cavalos em mísero estado. O coronel mena barreto, cercado 

de alguns oficiais e milicianos, não quis acompanhar os outros na fuga; 

recusou-se render-se e morreu combatendo. a nossa perda foi de uns 

120 mortos e prisioneiros, pois é ponto averiguado que os dois corpos 

derrotados apenas tinham um efetivo de 420 homens e que o coronel 

Jardim, reunindo os dispersos, fez a sua retirada para o Arapeí à frente 

de 300 (ver 14 de outubro). além do coronel José luís mena barreto, 

morreram  nesta  surpresa  15  oficiais  brasileiros.  O  coronel  contava 

apenas 27 anos e muito se distinguira nas campanhas de 1816 e de 

1820. Era filho do marechal João de Deus Mena Barreto, visconde de 

são Gabriel, e irmão dos generais João Propício (barão de são Gabriel) 

e João Manuel Mena Barreto. Deixou um filho, José Luís, que também 

foi general, e, como estes dois últimos, se assinalou na nossa última 


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guerra. O combate do rincón foi o primeiro revés que sofremos, depois 

de continuadas vitórias nas campanhas do sul, de 1801 a 1820, quando 

tínhamos sobre os nossos vizinhos a superioridade da disciplina e da 

instrução militar. dias depois (12 de outubro), deu-se o combate do 

sarandí, mais desastroso do que este.

1834 — falece em Queluz (Portugal), no mesmo palácio em que 

nasceu, a 12 de outubro de 1798, dom Pedro, duque de bragança, regente 

do reino do brasil (1821 e 1822), e logo depois imperador constitucional 

do brasil com o nome de Pedro i (1822-1831), e rei de Portugal com o 

de Pedro iV (1826). morreu com 36 anos apenas esse príncipe ilustre, 

que facilitou e dirigiu a evolução da independência política do brasil, 

conseguindo,  então,  a  unificação  nacional,  que  não  teria  sido  obtida 

sem o prestígio do seu nome e o apoio que, na qualidade de herdeiro da 

coroa, encontrou em todas as classes conservadoras. depois de haver 

presidido entre nós ao estabelecimento do regime constitucional e de ter 

abdicado duas coroas, foi combater à frente dos liberais, na terra do seu 

nascimento. acabava apenas de destruir aí o absolutismo, vencendo o 

usurpador dom miguel, quando a morte o colheu. No brasil, passou ele 

a maior parte da sua vida, dos 9 aos 32 anos de idade.



1849 — morre em salvador o general Pedro labatut, nascido em 

Cannes (frança). Este general comandou o Exército brasileiro na bahia 

durante a Guerra da independência, de 27 de outubro de 1822 a 21 de 

maio do ano seguinte, data em que foi deposto por uma sedição militar. 

Depois, comandou as tropas que terminaram a pacificação do Ceará em 

1832 e dirigiu uma expedição infeliz contra os revolucionários do rio 

Grande do sul (1840-1841). durante o seu comando na bahia, as tropas 

brasileiras alcançaram as vitórias de Pirajá (8 de novembro de 1822) e 

de itaparica (7 de janeiro de 1823). Os restos mortais de labatut foram 

trasladados, no dia 4 de setembro de 1853, para a matriz de Pirajá.



1867 — Combate do Estero Rojas, entre algumas tropas do 2

o

 corpo 



do Exército brasileiro, sob o comando do general visconde de Porto 

alegre, depois conde, e uma divisão paraguaia, comandada pelo tenente-

coronel Vallois rivarola. Os paraguaios haviam-se emboscados, para 

atacar o comboio de víveres que ia de Tuiuti para Tuju-Cuê, protegido 



Obras dO barãO dO riO braNCO

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pelo general Albino de Carvalho, que tinha às suas ordens 1.600 homens 

de infantaria (quatro batalhões de voluntários, formando a brigada do 

coronel Caldas), 704 de cavalaria (brigada do coronel Vasco alves, com 

um corpo de caçadores a cavalo e dois da Guarda Nacional) e duas 

peças de artilharia. Estas forças empenharam-se na ação e impediram 

que o inimigo tomasse as carretas de víveres. Chegando o general Porto 

alegre, assumiu a direção do combate e recebeu o reforço de 1.500 

homens de infantaria (quatro batalhões de voluntários). Vallois rivarola 

desistiu do ataque: tinha sob o seu comando seis batalhões de infantaria, 

três regimentos de cavalaria, quatro canhões e uma estativa de foguetes. 

A nossa perda, segundo as relações oficiais, foi de 38 mortos, 283 feridos 

e 140 extraviados, mas sabe-se que o inimigo só fez 30 prisioneiros, e, 

portanto, 110 dos extraviados devem ser incluídos entre os mortos. O 

general albino de Carvalho, o coronel Vasco alves (barão de santana do 

livramento), os tenentes coronéis araújo bastos (segundo comandante 

da brigada de cavalaria) e amorim rangel (comandante do 49

o

 de 


voluntários) foram feridos. Entre os mortos, contavam-se 12 oficiais, 

entrando nesse número os majores Vasco Pereira da Costa e fonseca 

lira, os comandantes do 13

o

 de cavalaria da Guarda Nacional e do 28



o

 

de voluntários, e o capitão luís Gomes ribeiro de avelar Werneck, do 



mesmo corpo de voluntários. Este oficial, que se alistou no começo da 

guerra, era natural do rio de Janeiro e possuía grande fortuna.



1871 — a princesa imperial regente nomeia árbitro para decidir 

sobre a questão Alabama, conjuntamente com os árbitros nomeados 

pelo presidente dos Estados Unidos da américa do Norte, pela rainha 

da Grã-bretanha, pelo rei da itália e pelo presidente da Confederação 

suíça, o barão de itajubá, enviado extraordinário na frança.

25 DE SETEMBRO

1536 — dona ana Pimentel, procuradora de seu marido martim 

Afonso de Sousa, concede nesta data ao fidalgo cavaleiro Brás Cubas as 

terras de Geribatiba (hoje Jurubatuba), entre a serra do Cubatão e o mar. 

Por esse tempo, já Pascoal fernandes e domingos Pires, associados, se 

tinham estabelecido, sem cartas de sesmaria, na costa fronteira, isto é, na 


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551


ilha de são Vicente, a leste do ribeiro de são Jerônimo, depois chamado 

de montserrate. Em 1

o

 de setembro de 1539, por carta passada em são 



Vicente, antônio de Oliveira, representante do donatário, regularizou 

essa posse. brás Cubas comprou a Pascoal fernandes o seu quinhão, 

e pelo ano de 1543 começou a fundação de santos. a 19 de junho de 

1545, sendo capitão-mor da capitania de são Vicente, concedeu ao 

porto de santos o predicamento de vila (ver 8 de junho de 1545).

1797 — Nascimento de José Joaquim Coelho, em lisboa. serviu 

com muita distinção no Exército brasileiro, tomando parte nas 

campanhas de 1821 (Pernambuco), de 1822 e 1823 (bahia), de 1824 

(alagoas e Pernambuco), de 1828 (rio Grande do sul), de 1832 a 1835 

(Pernambuco), de 1838 (bahia) e de 1848 e 1849 (Pernambuco). Na de 

1838, à frente de uma brigada, apoderou-se das posições de Campina 

(13 de março); na de 1848 e 1849, sendo já general, comandou em 

chefe, obteve as vitórias de Catucá (10 de dezembro de 1848), Cruangi 

(20 de dezembro) e do recife (2 de fevereiro de 1849), e venceu a 

revolta do Partido liberal, restabelecendo a ordem na província de 

Pernambuco. faleceu no recife a 19 de junho de 1860, com o posto de 

tenente-general e o título de barão da Vitória.



1835 — manifesto do coronel bento Gonçalves da silva procurando 

justificar  a  rebelião  de  que  se  fez  chefe  no  Rio  Grande  do  Sul  (ver 

20 de setembro). Nesse documento, declarava respeitar o juramento 

que  prestara  “ao  nosso  código  sagrado,  ao  trono  constitucional  e  à 

conservação da integridade do império”; entretanto, no ano seguinte, 

estando ausente e prisioneiro, seus partidários proclamaram a república 

e  a  independência  do  Rio  Grande  do  Sul.  Conseguindo  voltar  à  sua 

província, bento Gonçalves aceitou a nova direção dada ao movimento 

revolucionário e combateu contra a união brasileira até 1845.


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