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- 22 DE jAnEiRO 1502
- 23 DE jAnEiRO 1615
- 24 DE jAnEiRO 1504
1835 — revolta no recife contra o presidente da província de Pernambuco, Manuel de Carvalho Pais de Andrade. À frente dos levantados estava francisco Carneiro machado rios. foram obrigados a abandonar os bairros do recife e de santo antônio pelas forças de terra, que se conservaram fiéis ao presidente, e pelos destacamentos desembarcados do brigue-barca São Cristóvão (capitão-tenente a. Petra de bittencourt) e da escuna Vitória (ver o dia seguinte). 1836 — Um forte destacamento de tropas, apoiado pela barca Independência (segundo-tenente Gabriel ferreira da Cruz), derrota em Chapéu Virado os insurgentes do Pará. 1849 — O tenente-coronel francisco antônio de barros silva derrota em Currais (perto da vila do bonito), depois de um combate de cinco horas, os revolucionários de Pernambuco.
senador martinho Campos. sucedeu ao gabinete saraiva, do mesmo partido, e retirou-se seis meses depois, achando-se em minoria na Câmara dos deputados (ver 3 de julho de 1882). 22 DE jAnEiRO 1502 — andré Gonçalves e américo Vespúcio descobrem o porto, a que deram o nome de rio de são Vicente. 1532 — martim afonso de sousa, vindo do sul, e já reunido a seu irmão Pero lopes de sousa, que fora explorar o rio da Prata, chega ao porto de são Vicente. aí mandou logo construir uma casa, “para meter as velas e enxárcia”. “a todos nós pareceu tão bem esta terra”, escreveu Pero lopes de sousa, “que o capitão i * (martim afonso) determinou de povoá-la e deu a todos os homens terras para fazerem fazendas”. fundou-se assim a vila de são Vicente, a mais antiga colônia portuguesa estabelecida no brasil. antes, tinham sido fundadas apenas 6 * Capitão i (irmão), forma com que Pero lopes de sousa se referia a martim afonso de sousa no Diário da Navegação, segundo Varnhagen (riHGb, xxiV, 1861, p.12). (N.E.) Obras dO barãO dO riO braNCO 74 pequenas feitorias fortificadas: a de Cabo Frio, em 1504, por Américo Vespúcio; a do rio de Janeiro, pelo mesmo tempo, por Gonçalo Coelho (ambas destruídas, anos depois, pelos Tamoio); e a de Pernambuco (canal de itamaracá), estabelecida mais tarde. martim afonso reforçou com colonos a aldeia de Piratininga, dirigida por João ramalho, no lugar denominado Borda do Campo. Esta aldeia foi elevada à vila em 8 de setembro de 1553, e extinta e incorporada em 1560 (carta de 20 de maio, de mem de sá) a são Paulo de Piratininga, fun dada pelos jesuítas em 1554 (ver 25 de janeiro), e elevada à vila em 5 de abril de 1557. 1565 — Estácio de sá parte de são Vicente, com a expedição que ia fundar a cidade do rio de Janeiro e expulsar os Tamoio e fran ceses. No mesmo dia, chega à ilha de São Sebastião e aí se detém.
que tomam parte, a princípio, Henrique dias com os seus pretos e, depois, alguns reforços trazidos por fernandes Vieira.
barreta (não no dia 2, como diz frei rafael de Jesus). Chegando reforços ao inimigo, suspendem os nossos o ataque no dia seguinte e afastam-se do lugar. 1654 — Vidal de Negreiros começa os aproches contra a fortaleza de frederik Hendrik ou Vijkhoek (Cinco Pontas) (ver o dia seguinte). 1676 — O sargento-mor manuel lopes Galvão ataca e queima uma aldeia fortificada dos pretos de Palmares (Alagoas). 1680 — dom manuel lobo, governador da capitania do rio de Janeiro, dá fundo na enseada fronteira às ilhas de São Gabriel (margem setentrional do rio da Prata), com cinco sumacas, uma das quais armada, que conduziam 200 homens do rio de Janeiro e de são Paulo. Começando a fortificar-se em uma ponta da costa, deu ao forte o nome de Sacramento, e à cidade, que esperava fundar, o de Lusitânia. O lugar ficou conhecido depois com o nome de Colônia do sacramento (ver 7 de agosto de 1680).
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(ver 9 de janeiro de 1869).
a família real portuguesa, a corte e o governo do reino. O príncipe regente dom João e a família real desembarcaram no dia 23. a 26 do mês seguinte prosseguiram em sua viagem para o rio de Janeiro, onde já haviam chegado algumas das princesas.
Esta batalha deu-se no território da banda Oriental do Uruguai, perto da nossa fronteira de Santana, e pôs termo à guerra que o governo do rio de Janeiro sustentava desde 1816 contra o general José Gervásio artigas, intitulado “Protetor dos Povos livres”, ditador da Confederação uruguaia, formada pelos gaúchos da banda Oriental, de Entre rios e de Corrientes, e pelos guaranis das missões de além-Uruguai. artigas mandara, sob o comando de ramírez, um pequeno exército contra Buenos Aires, e, à frente de outro, invadira pela terceira vez a capitania do rio Grande do sul, obrigando o general José de abreu (depois barão do Cerro largo) a recuar desde o ibirapuitã até o Passo do rosário, no santa maria (ver 17 de dezembro de 1819). Na margem esquerda deste rio, puderam o mencionado abreu e o general bento Correia da Câmara, que se lhe reuniu, resistir aos inva sores (ver 17 e 27 de dezembro de 1819) até a chegada dos reforços que trazia de Porto alegre o conde da figueira. marchou então este no encalço do inimigo (11 de janeiro), que se retirava, e alcançou-o nas nascentes do Taquarembó. as forças brasileiras, que tomaram parte na ação, constavam apenas de 1.200 homens, com duas peças (ofícios de 3 e 12 de janeiro, do conde da figueira ao ministro da Guerra) e não de quatro mil homens, como têm dito alguns escritores do rio da Prata. a cavalaria era formada quase toda de milicianos (mil e tantos homens dos esquadrões de milícias de Entre rios — nome que então tinha o distrito de alegrete, de Porto alegre e do rio Grande —, um esquadrão do regimento de dragões e uma partida de guerrilheiros); a infantaria (200 homens) pertencia ao regimento de santa Catarina. Os generais abreu e Câmara comandavam a cavalaria. artigas tinha 2.500 homens, com quatro peças (orientais,
Obras dO barãO dO riO braNCO 76 entrerrianos, correntinos e gua ranis de missões); contudo, segundo os prisioneiros, fugiu para mataojo, apenas começado o nosso ataque, deixando ao seu major-general, coronel andrés latorre, na direção da batalha. A derrota das suas tropas indisciplinadas foi completa: ficaram no campo de ação uns 500 mortos, entre os quais o coronel Pantaleón Sotelo e quatro oficiais, 505 prisioneiros (21 oficiais), toda artilharia, uma bandeira e cerca de seis mil cavalos e bois. O conde da figueira enviou duas colunas de cavalaria, sob o comando do general abreu e do tenente-coronel Joaquim José da silva, em perseguição ao inimigo, e do acampamento do rincón expediu o general Curado, no dia 4 de fevereiro, outra, comandada por bento manuel. artigas atravessou o Uruguai entre o salto Grande e o salto Chico, com 600 homens apenas, e foi para Curuzu Cuatiá. as tropas, enviadas contra o governo de Buenos Aires, unidas às de Santa Fé, ficaram vencedoras e entraram na capital ar gentina. Voltando, porém, dessa campanha, o seu lugar- tenente ramírez revoltou-se contra ele, e, depois de vários combates, obrigou-o a re fugiar-se no Paraguai, onde o ditador francia o conservou preso (ver 23 de setembro de 1850).
escolhendo os seus membros nas listas apresentadas pelo corpo eleitoral. foram estes os primeiros senadores que teve o brasil: Pará, Nabuco de araújo (depois barão de itapuã); maranhão, barão de alcântara e almeida da silva; Piauí, l. J. de Oliveira (depois barão de monte santo); Ceará, visconde (depois marquês) de aracati (Oeynhausen), rodrigues de Carvalho, Costa barros e mota Teixeira; rio Grande do Norte, albuquerque maranhão; Paraíba, visconde (depois marquês) de Queluz (maciel da Costa) e Carneiro da Cunha (Estêvão José); Pernambuco, visconde (depois marquês) de inhambupe, mairinck, araújo Gondim, barroso Pereira (bento), J. P. borges e J. J. de Carvalho); alagoas, visconde (depois marquês) de barbacena (Cal deira brant) e dom Nuno Eugênio de lossio e seiblitz; sergipe, mata bacelar; bahia, visconde (depois marquês) de Caravelas (J. J. Carneiro de Campos), visconde da Cachoeira (l. J. de Carvalho e melo), visconde (depois marquês) de Nazaré (Clemente ferreira frança), barão (depois visconde) de Cairu (J. da silva lisboa), barão (depois visconde) de Pedra branca (borges de barros) e f. Carneiro de Campos; Espírito santo, padre santos EfEméridEs brasilEiras 77 Pinto; rio de Janeiro, visconde (depois marquês) de maricá (Pereira da fonseca), visconde (depois marquês) de Paranaguá (Vilela barbosa), visconde (depois marquês) de santo amaro (Álvares de almeida) e ferreira de aguiar; minas Gerais, visconde (depois marquês) de baependi (Nogueira da Gama), visconde do fanado, depois marquês de sabará (silveira mendonça), barão (depois marquês) de Valença (Estêvão ribeiro de resende), barão (depois visconde) de Caeté (fonseca Vasconcelos), Tinoco da silva, ferreira da Câmara, furtado de mendonça, faria lobato, Gonçalves Gomide e monteiro de barros (marcos antônio); são Paulo, dom José Caetano da silva Coutinho (bispo do rio de Janeiro), marquês de são João da Palma (dom francisco de assis mascarenhas), barão (depois visconde) de Congonhas do Campo (lucas a. monteiro de barros) e fernandes Pinheiro (depois visconde de são leopoldo); santa Catarina, l. rodrigues de andrade; rio Grande do sul, Teixeira de bragança; Goiás, barão do Pati do alferes, f. m. Gordilho Veloso de barbuda (depois visconde de lorena e marquês de Jacarepaguá); mato Grosso, visconde (depois marquês) da Vila real da Praia Grande (C. P. de miranda montenegro); Cisplatina, dom damaso antônio larrañaga (ver 4 de maio). 1835 — as forças que o presidente de Pernambuco havia reuni do na véspera derrotam na boa Vista os revoltosos que haviam tentado depô-lo (ver 21 de janeiro).
Gameiro Pessoa), primeiro enviado extraordinário e ministro plenipotenciário que o brasil teve em londres.
com alguma tropa na margem ocidental da barra do Casqueiro e vai até a capela das Neves e ao engenho de schetz, de antuérpia, perto da vila de são Vicente. Quando voltava para bordo, foi hostilizado por emboscadas de colonos e índios. No dia 29, desembarcam de novo os holandeses e queimam o engenho (ver 31 de janeiro). Obras dO barãO dO riO braNCO 78
siegen, nomeado governador civil e militar do brasil holandês. Nascido a 17 de junho de 1604, no castelo de dielenbourg, faleceu em Cléves a 20 de dezembro de 1679. Governou com muito brilho o brasil holandês até 6 de maio de 1644; alcançou vitórias, mas sofreu também um duro revés no ataque contra a bahia (ver 16 de abril, 25 de maio de 1638). ao partir, teve o desgosto de receber a notícia da expulsão dos holandeses do maranhão. Na ilha de antônio Vaz fundou mauritzstad, depois bairro de santo antônio, na cidade do recife. atraiu ao brasil os naturalistas Willem Piso e George marcgrav, o cosmógrafo ruyters, o matemático Cralitz, o poeta franz Plante, os pintores franz Post e a. van den Eckhout, e o arquiteto P. Post, que deixaram trabalhos notáveis; criou um observatório, proclamou a liberdade de cultos (algumas restrições foram feitas pouco depois, por ordem da metrópole) e obteve dos Estados-gerais a liberdade do comércio, ficando limitado o monopólio da Companhia das Índias Ocidentais à importação dos escravos e à exportação de madeiras de tinturaria. 1639 — O conde da Torre toma posse, na cidade da bahia, do cargo de governador-geral do Estado do brasil. 1648 — O general francisco barreto de meneses chega ao arraial Novo, tendo conseguido fugir do recife, onde era retido desde abril do ano anterior (ver 24 de janeiro de 1688).
de meneses, e tendo já perdido vários fortes exteriores, os holandeses, que defendiam mauritzstad e recife, obtêm uma suspensão de armas, para tratar da capitulação. O ajuste desta começou no dia seguinte (ver 26 de janeiro).
pretos nas matas de Palmares (alagoas). 1823 — Entra na cidade da fortaleza, acompanhado de um corpo numeroso de milicianos e voluntários, o governo temporário do Ceará, organizado em icó. O capitão-mor José Pereira filgueiras era o
EfEméridEs brasilEiras 79 presidente deste governo e comandante das armas. foi então deposta a junta de governo eleita na capital a 17 de fevereiro de 1822. 1866 — O conselheiro de Estado Pimenta bueno (depois visconde e marquês de são Vicente) apresenta ao imperador dom Pedro ii cinco projetos para a abolição gradual da escravidão no brasil. “a ma téria é tão grave (dizia Pimenta bueno), que eu não teria ânimo de tomar a iniciativa como senador, sem subordiná-la previamente à sabedoria de vossa majestade imperial: temeria com razão contrariar as vistas do governo, ou criar novas dificuldades.” A iniciativa dessa reforma no Brasil coube ao ilustre estadista Pimenta Bueno, e não à Sociedade Abolicionista francesa, como ainda ultimamente escre veu em Paris um compatriota nosso. Os abolicionistas franceses não formularam projeto algum; limitaram-se a dirigir a dom Pedro ii, seis meses depois dos projetos de Pimenta bueno, uma representação, pe dindo-lhe que promovesse a emancipação dos escravos no brasil (julho de 1866). O imperador já tinha recomendado ao presidente do Conselho (marquês de Olinda) que ouvisse o Conselho de Estado sobre os trabalhos de Pimenta bueno; no entanto, o chefe do gabinete, que era contrário à reforma, limitou- se a consultar, por aviso reservadíssimo de 17 de fevereiro de 1866, a seção de justiça do Conselho de Estado sobre “a conveniência, ensejo e modo de apressar a extinção do cativeiro”, e a remeter o parecer da seção a todos os outros conselheiros. apesar da insistência do imperador, Olinda foi demorando a convocação do Conselho de Estado pleno. só no ano seguinte o novo ministério, presidido por zacarias de Góis e Vasconcelos, fez discutir no Conselho de Estado os projetos de Pimenta Bueno, cujas ideias capitais foram então aceitas, menos a da fixação de prazo para a abolição total. O projeto defendido no Parlamento em 1871 pelo visconde do Rio Branco era com ligeiras modificações de forma, o mesmo que o Conselho de Estado redigira, fundindo em um os cinco projetos de Pimenta bueno. No Conselho de Estado, votaram a favor destes projetos, e para que se iniciasse no Parlamento a reforma depois de terminada a Guerra do Paraguai, os conselheiros visconde de abaeté, visconde de itaboraí, sousa franco, Eusébio de Queirós, visconde depois marquês de são Vicente (Pimenta bueno), sales Torres Homem (depois visconde de inhomirim), Nabuco de araújo, e Paranhos (depois visconde do rio branco). O visconde de Jequitinhonha opinou que se tratasse Obras dO barãO dO riO braNCO 80 imediatamente da questão. Votaram contra a reforma o marquês de Olinda e o barão (depois marquês) de muritiba. disse-se em 1871 — e tem sido muito repetido desde aí — que o visconde do rio branco, nas reuniões secretas do Conselho de Estado, fora oposto à reforma. As discussões do Conselho de Estado foram impressas depois, e esta publicação veio mostrar que aquele estadista defendera em 1871 as mesmas ideias que havia defendido em 1867 e 1868. 1875 — falecimento do marquês de sapucaí (Cândido José de araújo Viana). Nasceu em Congonhas do sabará a 15 de setembro de 1793 e faleceu no rio do Janeiro. Teve assento na assembleia Constituinte de 1823, na Câmara dos deputados de 1826 a 1839, e daí em diante no senado; foi presidente de alagoas e do maranhão, no reinado de dom Pedro i; ministro da fazenda de 23 de março de 1833 a 2 de junho do ano seguinte; interino da Justiça, na mesma época; e ministro do império, de 23 de marco de 1841 a 20 de janeiro de 1843. Abandonou então as lutas da política, depois de ter figurado nelas em tempos agitados e difíceis, e dedicou-se somente aos trabalhos do Conselho de Estado e a passatempos literários, ao lado do imperador dom Pedro ii, que fora seu discípulo e muito o prezava. foi também professor das princesas dona isabel e dona leopoldina e, desde 1847, pre sidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 24 DE jAnEiRO 1504 — Carta do dom manuel, fazendo doação a fernando de Noronha da “ilha de san Johan que ele hora novamente achou e descubryo cincoenta leguas alla mar da nossa terra de sancta Cruz * ”. dessas palavras concluiu o visconde de Porto seguro que a ilha, depois chamada de Fernando de Noronha, fora descoberta por este fidalgo e provavelmente a 24 de junho de 1503 (dia de são João). Este seria o segundo descobrimento da ilha (novamente achada, diz a carta régia), e houve mesmo um terceiro, por Gonçalo Coelho e américo Vespúcio, que ali estiveram em agosto de 1503; contudo, em 1502 já havia sido 7
ilha de são João que ele ora achou e descobriu a 50 léguas (cerca de 330km) distante no mar da nossa terra de santa Cruz. (N.E.) EfEméridEs brasilEiras 81 descoberta, pois figura com o nome de Quaresma no planisfério que alberto Cantino fez construir em lisboa e a que se refere a sua carta de 19 de novembro do mesmo ano, dirigida ao duque de ferrara. Um belo fac-símile desse planisfério acompanha a obra de Harrisse, Les Corte
(de 7 de junho de 1494), que estabeleceu o novo meridiano de demarcação entre as possessões portuguesas e espanholas. Esse meridiano deveria passar 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde, dividindo o mundo em duas partes: os descobrimentos feitos no hemisfério ocidental pertenciam a Portugal; os do oriental, à Castela. Tanto os espanhóis (estes em primeiro lugar), como os portugueses, ultrapassaram os limites desse tratado nos séculos xVi, xVii e xViii. 1583 — Combate naval no porto de santos, entre três galeões espanhóis, comandados por andrés igino, da esquadra de flores Váldez, e dois galeões e duas pinaças da marinha de Guerra inglesa, sob o comando de Edward fenton, depois um dos heróis na destruição da “invencível armada”. Os navios de fenton, que estavam fundeados, havia algum tempo, em Santos, largaram as amarras, depois de porfiado combate, e fizeram-se ao largo. Um dos galeões espanhóis foi a pique.
de ajustar as condições da capitulação proposta pelo general holandês e pelo supremo Conselho do recife. Essas conferências foram celebradas na “Campina do Taborda”, hoje Cabanga, entre a fortaleza das Cinco Pontas e afogados (ver 26 de janeiro).
nascido pelo ano de 1616, provavelmente em lima ou seus arredores, quando seu pai ocupava o cargo de governador de Callao, durante o governo do vice-rei, o príncipe de Esquilache, seu primo. Era filho natural de francisco barreto de meneses e de uma mulher principal daquela possessão espanhola. levado para Portugal, começou a servir em 1638, e fez as suas primeiras armas no Brasil em 1640, às ordens de luís barbalho. distinguiu-se, depois, muito, como capitão de cavalaria Obras dO barãO dO riO braNCO 82 e mestre de campo (coronel), nas campanhas da independência de Portugal. Por decreto de 12 de fevereiro de 1647, foi nomeado mestre de campo general e comandante do Exército de Pernambuco. Partiu para o brasil, mas foi ferido e aprisionado no mar pelo almirante banckert (abril de 1647). Conseguindo fugir da prisão do recife, apresentou-se no arraial Novo a 23 de janeiro de 1648, e no dia 16 de abril foi reconhecido como general em chefe e governador. Três dias depois, ganhava a primeira batalha dos Guararapes, e a 19 de fevereiro de 1649 a segunda. Continuou à frente das nossas tropas até a total expulsão dos holandeses (26 de janeiro de 1654). O general barreto de meneses foi governador de Pernambuco até 26 de março de 1657. de 18 de junho de 1657 a 24 de junho de 1663, ocupou na bahia o alto cargo de governador-geral do brasil; depois, regressou a lisboa, onde foi conselheiro de Guerra e presidente da Junta do Comércio, companhia de navegação que dava as frotas da carreira do Brasil. Sua filha única teve o título de condessa do rio Grande e casou-se com lopo furtado de mendonça, quem por esse casamento recebeu do rei a mercê do mesmo título. foi este o comandante da esquadra portuguesa na batalha naval do cabo matapã (1717). O único retrato que se conhece do general barreto de meneses foi conservado, como o de outros heróis portugueses, por um príncipe estrangeiro: tem o número 1.020 na Galeria degli Uffizzi, em florença. Download 5.54 Mb. Do'stlaringiz bilan baham: |
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